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16/11/2018 - 11:19

TCE dá 180 dias para Estado sanar 14 irregularidades no Hospital Regional em Cáceres

Por Assessoria/TCE

Assessoria/TCE

(Crédito: Assessoria/TCE)
O Pleno do Tribunal de Contas de Mato Grosso aprovou levantamento sobre a infraestrutura do Hospital Regional de Cáceres, visando identificar fragilidades existentes na infraestrutura e determinar a adoção de medidas corretivas para 14 irregularidades apontadas. Também foi aprovado pela Corte de Contas, o Plano de Ação de Melhorias apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde, responsável pela unidade hospitalar.

O diagnóstico abrangeu a estrutura física da unidade hospitalar e teve como base de avaliação as inspeções realizadas pela equipe técnica do TCE e os depoimentos dos profissionais de saúde e membros da Diretoria do Hospital Regional de Cáceres. Foram apontadas 14 irregularidades na infraestrutura hospitalar, entre elas: telhado danificado, rachaduras nas paredes externas e internas, climatização insuficiente, problemas na lavanderia e falta de materiais de limpeza.

Os equipamentos médico-hospitalares são obsoletos e estão danificados. O aparelho de monitoramento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi encontrado pelos auditores em péssimo estado de conservação, prejudicando a desinfecção para uso em outro paciente.

Na cozinha faltam refrigeradores e os alimentos são armazenados de forma inadequada.

No Plano de Ação apresentado pela SES e aprovado pelo Pleno do TCE na sessão ordinária do dia 13/11, foram propostas ações para mitigar os problemas identificados na unidade hospitalar. Serão feitos reparos na estrutura interna, pintura, consertos no piso do hospital e aquisição de mobiliários e equipamentos hospitalares. Os prazos previstos no Plano de Ação são de 10 dias até 180 dias.

O relator do processo, (nº 314625/2017), conselheiro interino Isaías Lopes da Cunha, determinou que o Plano de Ação seja monitorado pela Secretaria de Controle Externo de Saúde e Meio Ambiente do TCE.

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  • por José Bezerra Curisco, em 16.11.2018 às 15:12

    Até que em fim. Alguém vai tomar as providências necessárias. Precisa é interditar a bem da saúde pública esse hospital. Sem falar de objetos de uso restrito, sujo, colocado nos banheiros, papéis jogados no piso, aparadeiras no piso do banheiro, chamei ouvidoria deu em quê? Em nada. Merece ser olhado com bons olhos esse hospital. Estive com minha mulher internada durante dez dias e constatei o descaso. Parabéns ao Ministério Público e do Tribunal de Contas de Estado e Secretaria de e Estado de Saúde.

  • por Jr, em 16.11.2018 às 12:32

    E 180 dias é muito ! A saúde precisa passar por um pente fino! Quem agradece é a população que necessidade pelo menos de uma saúde descente, e não falo só pelo estado não, pelo município também!

 
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