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10/10/2018 - 08:36 | Atualizado em 10/10/2018 - 08:56

Maioria dos cacerenses culpa Francis pela não eleição de deputado estadual

Por Jornal Oeste

Arquivo/Ilustração

(Crédito: Arquivo/Ilustração)
A maioria das milhares de postagens nas redes sociais, desde o último domingo, 7, sobre a não eleição de deputado estadual de Cáceres, atribuiu ao prefeito Francis Maris (PSDB)  o resultado negativo

Boa parte dos que opinaram afirmaram que o erro do prefeito foi não ter habildiade política para impedir o lançamento de três candidaturas da sua base de apoio.

Em uma mensagem, um internauta observou que a soma dos votos dos vereadores Valdeníria Dutra (PSDB), Claudio Henirique (PSDB) e Valter Zacarkim (PTB), totalizou 15.764, o suficiente para eleger um deputado. E ainda lembrou que o último eleito pelo PSDB, foi Wilson Santos, que teve apenas 14.855.

No Facebook o vereador Cézare Pastorello (SD), disse que a candidatura do apadrinhado do prefeito, Claudio Henrique (PSDB), nasceu morta e que o propósito era projetá-lo para disputar a prefeitura em 2020.

'Francis lançou Cláudio Henrique na explícita intenção de massificar o nome dele para prefeito em 2020. O secretário de Governo, Wilson Kishi, chegou a afirmar que Cláudio poderia assumir como deputado caso Pedro Taques ganhasse, já que os dois que seriam eleitos, Guilherme Maluf e Wilson Santos, seriam convidados para ser secretários. Ou seja, desde o início a candidatura era para assumir uma suplência. Em contrapartida, tentou de todo modo atrapalhar a candidatura da vereadora Valdeníria, e depois de registrada a candidatura, tentou atrapalhar a campanha. Francis é o grande responsável por não termos representante na Assembleia', disparou o vereador, que também foi candidato.

Pastorello justifica a sua candidatura como uma necessidade do partido, para eleger o médico Leonardo Albuquerque (SD) para a Câmara Federal.

'Leonardo foi eleito Deputado Estadual com os votos de Cáceres e da região oeste. Não tinha como eu deixar de ser candidato e apoia-lo. Inclusive, não tive nenhum cabo eleitoral contratado que não fosse para trabalhar para mim e para ele. Em todos os momentos mantive os votos de quem já votava na Valdeníria e no Túlio, dois nomes com chances de eleição, todos os que trabalharam na campanha sabem disso. Eu andava com santinhos da Valdeníria no bolso. E fiz uma campanha propositiva, nas redes sociais. Em todas as reuniões dizia que mais importante que votar em mim seria votar no Leonardo, para garantirmos uma vaga no congresso', completa o vereador, que teve 1.843 votos em Cáceres.

Pastorello ainda diz que seu diálogo com a Valdeníria era diário e Francis jogou sujo na campanha.

'Eu e a Val nos falávamos todos os dias, mais de uma vez por dia. Nós dois fomos os mais perseguidos pelo Francis. Em uma reunião com ex-funcionários do Hospital O Bom Samaritano, que estão sem receber, Francis chegou a afirmar que a Câmara Munipal só não ia 'emprestar' o dinheiro para pagar os funcionários porque eu e a Valdeníria não tínhamos concordado. Um absurdo. Em outras ocasiões ele dizia para as pessoas não votarem na Valdeníria, que ela seria suplente do Cláudio. Então, que votassem no Cláudio direto. Tai a resposta de quem ficou como suplente de quem. Além disso, desqualificou a campanha de Túlio Fontes (PV), dizendo que ele tinha que ser candidato no Rio de Janeiro', revelou.

Cláudio Henrique recebeu mais de R$ 560 mil reais para a campanha, sendo 217 mil do candidato a deputado federal Neri Geller (PP) e R$ 60 mil reais do PSDB e do candidato ao senado Nilson Leitão (PSDB). Caso não fosse candidato, esses recursos do PSDB poderiam ser direcionados à Valdeníria.

Pastorello disse que Francis trabalhou contra Dr Leonardo (SD).

'É notório também que Francis não queria a eleição do Dr Leonardo. Enquanto eu direcionava todos os meus esforços na eleição do nosso federal, respeitando os demais candidatos, Adriano Silva (DEM) e Edna Sampaio (PT), Francis trouxe para dentro de Cáceres Neri Geller (PP) e Ezequiel Fonseca (PP). Se não fossem os votos que Dr Leonardo teve fora de Cáceres, nós ficaríamos também sem um federal. E isso ainda pode ter sido decisivo para a não eleição do professor Adriano Silva, outro conhecido desafeto do prefeito. Francis é mais  do mesmo e não quer que se desenvolva nenhuma liderança no município que não esteja na coleira dele', desabafou o vereador.

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13 comentários

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  • por ADEMILSON TEODORO, em 11.10.2018 às 12:56

    Deveria ser proibido qualquer pessoa eleita poder se candidatar a outro cargo antes de terminar o mandato. Os que fazem isso demonstram que não tem nenhum compromisso com a população a não ser consigo mesmo. Infelizmente a nossa população não é politizada o suficiente para saber escolher bem em quem votar, isso está mudando aos poucos, por isso os aproveitadores se esbaldam no dinheiro público e nas sobras de campanha. Em tempos de horário politico pagos com verbas públicas, os partidos ainda recebem dinheiro público para a campanha, muitos candidatos "milionários" anda injetam dinheiro do próprio bolso... onde hoje quase tudo é proibido pelo TSE, onde vai parar todo esse dinheiro ? Não sejamos inocentes, todos estão defendendo o seu próprio lucro e tentando deixar amarrado algum para a próxima eleição. A propósito parabéns a todos que tem a coragem de fazer comentário em seu próprio nome sem usar pseudônimos.

  • por Luiz César, em 11.10.2018 às 10:09

    Tânia, com estas investidas que a prefeitura tenta dar no povo, vc acha que devem andar " axoxados "? Mal ideia, vereadores tem que pararem de querer levantar poeira e mostrar serviço! A impressão que da que certos fazem uma propaganda em cima da poeira que levanta para se auto promover e tem uns gatos pingados que cai !

  • por Joel Ferreira de Godoy, em 11.10.2018 às 01:11

    Com tantos candidatos em Cáceres para deputado , até um burro sabia disso. Agora vem culpar o Francis sobre o fato. Só o nosso deputado estadual doutor Leonardo Albuquerque que teve esse fato histórico de 34 mil votos. Agora deputado federal. Não adiantou fazerem calúnias sobre ele. Deus é maior.

  • por Elson, em 10.10.2018 às 20:10

    Tem também uma tal de Célia do hospital regional q é bem respeitada na politica Já tem partido d olho nela pra 2020 vereadora ou prefeita!!!!!!

  • por cacerense em busca de progresso, em 10.10.2018 às 16:17

    Ate quando vão ficar choramingando , são dos eleitores e principalmente dos candidatos que não tiveram competência politica, agora culpar uns e outros.

  • por Toda segunda na Camara, em 10.10.2018 às 16:09

    Essa briga do pastorello com o prefeito e só por um motivo ele sabe que vereador não pode ser pau mandado do prefeito. Tem vereador que é uma vergonha vai la e ainda diz que vai votar porque o prefeito quer. Não le um projeto, só pergunta pro prefeito como é pra votar. E uma vergonha. Pastorelo e Torres são os únicos que parcce que lê os projetos. Quando e bom, defendem, auanoq é ruim não aceitam a cangalha.

  • por Luizão, em 10.10.2018 às 15:05

    Quem esse prefeito apoiar na política aqui em Cáceres, ja nasce queimado, nem mesmo pra presidente de bairro ele consegue se eleger.

  • por Jr, em 10.10.2018 às 13:19

    Ele, o rapaz que nem sei o nome que ele apoiou e mais os tantos outros que sabiam que não iriam ganhar e mesmo assim fez vontades de partidinhos meia boca que só vê o lado da patotinha !

  • por J. Filho, em 10.10.2018 às 13:17

    Infelizmente Francis vai morrer politicamente, achando que ele é a única pessoa competente na face da Terra, e que os funcionários são todos vagabundos, os empresários ladrões de impostos e a população ladra que não paga IPTU. Com Leonardo Federal, Francis vai sair da política e levar sua corja de bajuladores juntos, unica coisa que vai sobrar de Francis será o fedido sabonete vendido nos mercadinhos da cidade.

  • por joao, em 10.10.2018 às 10:42

    Deus me livre Carlos, Valdeniria de prefeita. Precisamos de pessoas com Capacidade, Gestão, Honesto para ser o próximo Prefeito, acredito que alguém que nunca foi Politico. Precisamos de renovação. E que tenha capacidade para gerir uma Prefeitura e tirar essa Saude do caos.

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