Jornal Oeste

Com a nova regra eleitoral, que permite incluir nos cálculos da sobra as coligações que não atingirem o quociente eleitoral, o grupo do candidato ao governo do estado Mauro Mendes tende a eleger quatro deputados federais, entre eles o democrata professor Adriano Silva. 

Além disso, outra recente notícia, que reforça ainda mais a presença de Adriano na Câmara Federal, é a divulgação de pesquisa realizada pela Gazeta Dados, em Mato Grosso, apontando que Mendes venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje. 

Para governar com as metas que Mendes ressalta em seu programa, certamente, ele precisará de aliados no Congresso Nacional, já que a União é responsável por 63% do orçamento nacional. Neste âmbito, o candidato a deputado federal pelo mesmo partido, professor Adriano, desponta como seu maior aliado. 

É nítida a sinergia entre os dois políticos. Sempre que pode, Adriano vem a público em defesa das ideias de Mauro Mendes. Por sua vez, Mauro fala que quer contar com a parceria do Adriano como deputado federal para ajudar a fazer as mudanças a fim de melhorar a vida das pessoas em Mato Grosso.

Conheça o professor Adriano

Com grande experiência no setor da educação, Adriano é formado em Direito e trabalha, desde 1997, na Unemat, como professor, profissão que assume com tanto respeito que a retrata em sua marca como candidato a deputado federal. 

Na instituição, passou por vários cargos eletivos, até ser eleito reitor. Fez diversas melhorias na universidade e sempre priorizou o ensino para os jovens carentes. Tanto que criou cursos e câmpus em cidades aonde os jovens têm mais dificuldades de acesso e locomoção. 

Lá, também conseguiu autonomia financeira, como compromisso do governo estadual por meio de emenda constitucional. Poucas universidades brasileiras atingiram esta independência. 

Licenciou-se da Unemat para concorrer a uma vaga de deputado estadual, em 2014. Ocupou a suplência por pouco mais de um ano e, nesse período, trabalhou muito pela educação e saúde no estado. Entre suas ações estão:

- seu empenho em retificar o item 12.3 do concurso promovido pela Seduc (Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer) que impõe, de forma abusiva, o teto de 50% para preenchimento das vagas do cadastro de reservas. Ele defende a homologação oficial dos candidatos que superaram todas as fases do concurso, justamente por causa da enorme defasagem de profissionais no estado, que gira em torno de 13  mil vagas.
- criou novas regras para incentivar e melhorar a qualidade de ensino em geral.

- lutou pela melhoria dos hospitais públicos, especialmente os situados na região oeste, que se apresentam em condições precárias, por falta de repasses por parte do governo estadual. 

Agora, como candidato a federal, Adriano acredita que este cenário pode ser alterado com o poder de uma educação transformadora. “É por meio do conhecimento e da informação que as pessoas melhoram sua própria qualidade de vida e têm condições de buscarem um estado mais justo e menos desigual”, ressalta.

Taques e risco de não ter federal

Alguns analistas passaram a considerar, nesta reta final de campanha, a hipótese da coligação do governador Taques não eleger ninguém para deputado federal, mesmo com a nova regra que permite incluir nos cálculos da sobra as coligações que não atingirem o quociente eleitoral, que deve ficar em 194 mil. O palanque do tucano abriga duas coligações proporcionais. Uma é formada pelo PSDB, SD, PPS e PSB. Nesse bloco, podem "morrer abraçados" o deputado estadual Leonardo Albuquerque e o ex-secretário estadual de Educação, Marco Marrafon. A outra aliança pró-Taques, mesmo distanciada na prática, é composta pelo Patriota, Avante, PRP e PSL, tendo como principais candidatos o já federal Victório Galli e Nelson Barbudo, ambos do PSL do presidenciável Bolsonaro. Já os grupos de Mendes e de Wellington tendem a eleger entre 3 e 4 federais cada.