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04/11/2009 - 00:00

Mensalidades das escolas particulares terão alta de 10%

Por Jornal Oeste

Maria Angélica de Moraes Da Redação As escolas particulares de ensino fundamental e médio e as instituições privadas de ensino superior deverão reajustar em cerca de 10% as mensalidades no em 2010. O percentual está dentro das variações médias sugeridas pelo Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino de Mato Grosso (Sinepe-MT). Segundo o presidente Gélson Menegatti, cabe a cada escola determinar o valor de reajuste com base em sua própria planilha mas a variação média vai de 8% a 11%. O Sinepe-MT reúne cerca de 560 instituições de ensino do estado. No Colégio Salesiano São Gonçalo o reajuste deverá ficar em torno de 10% de acordo com mestre Damião de Souza, diretor Administrativo e Gerente da Qualidade. "Está dentro da margem sugerida pelo Sindicato", frisou. Na Unirondon, instituição de ensino superior de Cuiabá, a mensalidade dos cursos ficará 9,45% mais cara em 2010 segundo informou Adonias Gomes de Almeida Junior, pró-reitor Administrativo. "Esse aumento segue o reajuste já previsto no salário dos professores". O aumento da mensalidade não costuma agradar aos pais mas está previsto anualmente por conta da correção salarial dos professores determinada em Convenção Coletiva da categoria. Com isso a folha de pagamento dos funcionários costuma comprometer mais da metade do orçamento da empresa. "Até 60% está dentro do saudável para a sobrevivência financeira da instituição", ressaltou Menegatti. Na Unirondon até 70% do orçamento são destinados ao salário dos professores. "Os outros 30% são direcionados a outras despesas como energia, segurança etc.", acrescentou Adonias Jr. Devedores - A inadimplência é um dos grande problemas de empresas como as escolas particulares e universidades. "Costuma ser o último item da lista da grande maioria, não está dentro das prioridades", observou Menegatti. De acordo com ele a média de inadimplentes nas instituições de ensino de Mato Grosso é de 20%. "Este percentual tende a diminuir no final do ano porque os pais ou responsáveis precisam quitar os débitos para fazer a rematrícula, este é o único impedimento previsto em lei", frisou o presidente do Sinepe-MT. "Hoje as escolas consultam órgãos como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) para se resguardar de quem eventualmente deixou de quitar dívidas em outra instituição". É nessa redução gradual da inadimplência que o financeiro da escolas e universidades aposta para dar conta dos gastos extras no final do ano. De acordo com Adonias Jr., da Unirondon, são quatro folhas diferentes que precisam ser pagas em cerca de 40 dias. "São as duas parcelas do 13º salário mais os pagamentos de novembro e dezembro", concluiu.
 
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