Jornal Oeste

Fabiana Reis Da Redação Com o fim da cobrança da contribuição do Fundo Emergencial de Febre Aftosa de Mato Grosso (Fefa-MT) vinculada ao pagamento da Guia de Trânsito Animal (GTA), conselheiros do fundo estadual devem marcar para até amanhã uma reunião para encontrar uma alternativa para solucionar a questão. O fundo é composto por valores pagos pelos pecuaristas que destinam bovinos ao abate e são de R$ 0,99 (fêmeas) e R$ 1,50 (machos). A suspensão da cobrança foi feita por meio de notificação recomendatória, encaminhada pela Promotoria do Patrimônio Público, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) na semana passada e que já vem sendo cumprida pelo instituto. Dessa forma, somente os pecuaristas interessados é que vão contribuir com a formação do fundo. O gerente do Fefa, Antônio Carlos Carvalho explica que a suspensão da contribuição vinculada à GTA surtirá efeito ruim para o segmento, já que o Estado conta com um rebanho de cerca de 26 milhões de cabeças. "O fundo existe para executar programas de erradicação da doença e como resultado conseguimos 13 anos seguidos livres da aftosa", diz ao informar que o fundo possui uma prestação de contas e que tudo pode ser conferido na sede do Fefa. Carvalho adianta também que depois da reunião do conselho será elaborado um documento que esclarecerá as ações do Fefa e incluirá também os gastos e o valor arrecadado junto aos pecuaristas. "Em com relação à legalidade do fundo, ele foi registrado em cartório. Sem contar os resultados obtidos que são de repercussão local e nacional". O conselho do fundo é formado por integrantes de várias entidades ligadas ao setor pecuário do Estado, entre elas Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Indea-MT, Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Sindicato das Empresas de Leilões Rurais do Estado.