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15/04/2009 - 00:00

Maggi diz que Silval é o "nome" para sucedê-lo

Por Jornal Oeste

Marcos Lemos Da Redação O governador Blairo Maggi (PR) considerou ontem os nomes do vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), do empresário Mauro Mendes e do deputado Sérgio Ricardo (PR) como possíveis candidatos à sua sucessão, mesmo negando que essa definição deva acontecer nos próximos dias, protelando qualquer decisão antecipada. O governador admitiu ainda a possibilidade de se aparecer um novo nome na disputa como aconteceu com ele em 2002, mas evitou comentários a respeito da possibilidade de nomes como do procurador da República, Pedro Taques e do juiz Federal, Julier Sebastião estarem entre possíveis candidatos a sua sucessão. Maggi, que havia marcado decisões quanto ao seu futuro político para abril, vê seu tempo se esgotar e ainda não ter um rumo definido, ou seja, se sai candidato ou permanece até o final de sua administração, o mesmo acontecendo com o PR que navega em água calmas sem turbulências externas, mas se encontra a deriva. O governador disse ver como importante a presença do Democrata no arco de alianças que o ajudou a eleger por duas vezes, mas apontou que o posicionamento nacional do partido, mais próximo do PSDB o afasta da grande maioria dos partidos do arco, no caso o PR, o PMDB, o PP entre outros. "Seria importante contar com os Democratas, mas a posição nacional, mesmo sem verticalização deverá colocá-los em lado oposto ao nosso que é mais próximo do PT do presidente Lula", admitiu. Ele porém minimizou a questão dos Democratas, apontando que não mistura sucessão eleitoral com governabilidade, ou seja, a bancada dos quatro deputados estaduais do DEM, Gilmar Fabris, Dilceu Dal"Bosco, José Domingos Fraga e Wallace Guimarães, mesmo em lado oposto não faria oposição a sua administração. O chefe do Executivo aposta parte das fichas em Silval Barbosa e na capacidade dele em convencer todos os partidos a comporem com ele uma chapa de consenso que não permita uma reação da oposição. "As coisas estão sendo proteladas por uma série de questões mais importantes que acontecem no dia a dia, mas os partidos estão conversando, se entendendo e tentando construir um novo arco de alianças como aconteceu em 2002 e 2006", disse ele reconhecendo que Silval Barbosa é hoje o nome que mais aglutina apoios políticos-partidários em torno de sua sucessão, mas admitindo que existe um longo caminho até o fechamento em definitivo das conversações. "Já passei por isso duas vezes e são intermináveis conversas", disse.
 
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