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02/11/2009 - 00:00

Começa vacinação da febre aftosa ao rebanho de MT

Por Jornal Oeste

Assessoria Novembro é o mês da campanha de Vacinação da Febre Aftosa para todo o rebanho de 26 milhões de bovinos e bubalinos de Mato Grosso, que tem início neste domingo (01.11) com o encerramento no próximo dia 30. Os produtores rurais do Estado terão até o dia 10 de dezembro para comunicar a vacinação contra a febre aftosa às unidades do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). Na região do Pantanal a vacinação segue até 15 de dezembro, em virtude do período de chuvas e as longas distâncias que dificultam a locomoção nas propriedades e o comunicado deverá ser feito até o dia 18 de dezembro de 2009. A comunicação da vacinação deve ser encaminhada aos escritórios regionais do Indea, e a não vacinação no período estabelecido pode motivar a probabilidade da reintrodução da doença no Estado. A não vacinação no período previsto gera um efeito punitivo e de acordo com a lei vigente a multa é 2,25 em UPF, (R$ 31,99), por cabeça de gado não vacinado, n valor é de R$ 71,98, além da suspensão no movimento das fichas sanitárias dos inadimplentes junto aos escritórios do Indea-MT. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon, nessa 2ª etapa de vacinação do ano, as vacinações poderão ser efetuadas por vacinadores contratados pelos proprietários de animais ou por entidades da cadeia pecuária, seguido de prévio comunicado ao Indea-MT, para que seja observado o controle oficial da referida vacinação. Portanto, continua sendo obrigatória e de responsabilidade do proprietário a vacinação e comunicação da vacinação de seus animais nos períodos estabelecidos pelo Indea-MT. "Prevenir a febre aftosa é vacinar todos os bovinos e búfalos, esse é o compromisso de todos os produtores. Para mantermos os excelentes resultados obtidos nas campanhas anteriores que reforçam a garantia da sanidade animal de todo o rebanho de Mato Gross, para o mercado nacional e para a exportação, há um esforço gigantesco para mantermos o status de área livre de aftosa com vacinação. E nossa meta se mantém acima de 99%", destacou Neldo. O presidente do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea/MT), Décio Coutinho, destaca que é fundamental que o produtor rural mais uma vez cumpra o seu papel e vacine seu rebanho. "É com base nesses dados que é feita a contagem de todo o rebanho de bovinos e bubalinos do estado, e o acompanhamento da sanidade animal", afirmou. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a responsabilidade em relação à sanidade animal no Estado é de todos. "É muito importante que todos, governo e iniciativa privada, façam a sua parte neste trabalho de vacinação de todo rebanho. A pecuária é um dos pilares da economia de Mato Grosso e precisamos manter forte e saudável, por isso a aftosa não é uma preocupação apenas do produtor, mas sim de todos os segmentos", disse. Ele concluiu dizendo que para que esta meta seja alcançada, governo e entidades trabalharão em parceria. "Os produtores de Mato Grosso estão conscientes em relação à importância da vacinação. A Famato e os sindicatos rurais do Estado estão empenhados e atuando junto aos produtores sobre a necessidade da vacinação". Em janeiro de 2010, Mato Grosso completa 14 anos livre da febre aftosa, mas com vacinação. Uma reintrodução da doença no Estado certamente causaria prejuízos econômicos irreparáveis para toda a cadeia produtiva de Mato Grosso. A campanha é coordenada pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder-MT), e a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso (SFA/MT) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). A vacinação contra a febre aftosa é de grande importância para a proteção do rebanho mato-grossense. O produtor deve tomar cuidados básicos e importantes, na hora de vacinar os animais tais como: reunir o gado nos horários mais frescos do dia, transportar a vacina em caixa térmica com três partes de gelo para uma de vacina, mantendo a temperatura entre 2º e 8º C e não vacinar animais doentes. O local de aplicação correta da vacina é na tábua do pescoço do animal por via subcutânea ou intramuscular, tendo o cuidado de manter a seringa na posição inclinada, quase em pé, com a agulha apontando para baixo. O produtor que possuir animais de alto valor econômico deverá solicitar o acompanhamento do veterinário da sua propriedade no manejo da vacinação.
 
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