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02/11/2009 - 00:00

Disputa para deputado federal fica mais acirrada em 2010

Por Jornal Oeste

RDNEWS Para conquistar pelo menos uma das oito vagas da Câmara Federal que estarão em disputa em 2010, os partidos ou coligações precisarão atingir 193.246 votos nas urnas. Em 2006 o coeficiente eleitoral foi de 179.412 votos. Com a perspectiva de aumento vegetativo do eleitorado em 3,91%, no próximo ano a disputa deverá ser mais acirrada. Segundo levantamento do consultor e assessor parlamentar Valdecir Calazans, da Visão, Assessoria, Planejamento e Marketing, em 2010 serão necessários 13,8 mil votos a mais do que o mínimo exigido na última eleição proporcional para se eleger um único deputado federal. Conforme Calazans, a coligação ou partido que quiser conquistar duas cadeiras na Câmara Federal terá que obter votação superior a 230 mil votos. Para se eleger três deputados federais, estima-se que serão necessários 460 mil votos. Em 2006, com 373.815 votos, a coligação formada por PP e PFL (atual DEM), conquistou duas cadeiras na Câmara dos Deputados, com Pedro Henry (PP) e Eliene Lima (PP). A coligação entre PL (hoje PR), PMDB e PTB recebeu 282.933 votos, elegeu Wellington Fagundes (PR) e, na média, Carlos Bezerra (PMDB). O PSDB, que conquistou apenas uma vaga, com Thelma de Oliveira, teve 189.747 votos. A coligação formada por PT, PT do B, Prona (atual PR) e PC do B obteve 186.849 votos e conseguiu emplacar Carlos Abicalil (PT). Com apenas 52.401 votos, o presidente da executiva estadual do PSB, Valtenir Pereira, foi eleito deputado federal na média. A coligação do socialista, formado por PAN, PMN, PPS, PRTB, PSB, PTC, PTN e PV, conseguiu 356.427 votos e também elegeu Homero Pereira (ex-PPS e hoje no PR). Levantamento A simulação de Calazans foi feita com base nos números das eleições de 2006 e 2008, considerando-se apenas os votos válidos. Foram levadas em conta as votações dos 10 principais partidos do Estado e os percentuais históricos do aumento vegetativo do eleitorado nas eleições majoritárias, que crescem menos do que nas eleições municipais. Calazans também observou pesquisas de intenção de voto, o desempenho nas urnas daqueles que já concorreram a cargos eletivos, bem como a representatividade regional. Ele dividiu e subdividiu o Estado em sete regiões, e não de forma globalizada, e fez comparativo do eleitorado nas últimas eleições em cada município. (Andréa Haddad)
 
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