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02/11/2009 - 00:00

Novo Juba Supermercado será “o mini shopping center” de Cáceres

Por Jornal Oeste

Gonzaga Júnior Da Editoria O novo Juba Supermercado será inaugurado em Cáceres no final deste ano, mais tardar no primeiro trimestre de 2010. A previsão é do empresário Mirko Frank Ribeiro, um dos diretores do grupo Juba Supermercado, a maior rede da região Sudoeste, criado há 33 anos em Rio Branco e, que está há 17 em Cáceres. Segundo o empresário, a sexta loja da rede, a terceira em Cáceres, está sendo construída em uma área de 10.500 mil metros quadrados na Rua Padre Casemiro. A obra, que ocupa um espaço de 3.800 metros quadrados, está recebendo investimento de R$ 6 milhões e terá restaurante, revistaria, farmácia, loja de artesanato, salão de beleza, rotisserie, perfumaria, loja de acessórios e boutique. Para consumidores mais exigentes, o novo Juba ainda terá uma adega. Os espaços a terceiros serão disponibilizados na parte interna e externa da loja. A comodidade será tanto interna como externa, segundo Mirko. Dentro, o supermercado terá um moderno sistema de refrigeração que será alimentado por um moderno gerador caso haja queda de energia e fora, haverá um gigantesco estacionamento coberto com 2.500 metros. Para facilitar ainda mais a vida do cliente, uma rua que pertence ao terreno, não é pública, está sendo aberta e pavimentada, ligando a Padre Casemiro a Rua Princesa Isabel, que estará disponível durante o funcionamento da loja, das 07 às 21 horas. Dentro do prédio, está prevista mais comodidade. Um espaço está sendo disponibilizado aos bancos da cidade para que sejam instalados terminais de auto-atendimento. De acordo com o diretor do Juba, os espaços destinados a terceiros terão tamanho que variam de 15 a 25 metros quadrados que serão entregues inclusive com sistema de refrigeração. Outro importante ganho que o novo empreendimento trará para Cáceres, é a geração de empregos. São 100 diretos e outros 500 indiretos. Esse número vai se somar aos 320 que a rede gera atualmente, consolidando-a como uma das maiores empregadoras da região. Questionado se Cáceres comporta um empreendimento deste porte e se a nova loja não vai “matar” as outras existentes na cidade, Mirko Ribeiro diz que não. Ele explica que o investimento vem sendo estudado há seis anos e que há 5 anos, o grupo estava esperando que outra rede tivesse a coragem de realizar o investimento que eles estão realizando hoje. O que pode acontecer é a divisão de ganhos, como ocorreu com a aquisição da loja dois na Avenida Sete de setembro, há um ano. “Acabamos de concluir uma avaliação sobre o desempenho das duas lojas e concluímos que não ouve perdas, mas sim divisão de ganhos”, explica. Além de Cáceres, o Juba possui lojas em Rio Branco, Araputanga e Pontes e Lacerda e Cáceres. As lojas de Cáceres estão localizadas na Rua Marechal Deodoro esquina com Padre Casemiro e na Avenida Sete de Setembro. Na cidade, o grupo mantém também o mini frigorífico em uma Fazenda na região do Facão, registrado no Serviço de Inspeção Sanitária ESTADUAL(SISE), onde se abate gado de suas propriedades, com acompanhamento de 2 veterinários responsáveis pelo abate, inspeção e controle de qualidade. Em 2010, além da terceira loja, o Juba deve implantar em Cáceres um Centro de Distribuição que funcionará na Avenida São Luiz, no prédio da antiga Cuiabá Diesel. O espaço de aproximadamente 5 mil metros vai armazenar as mercadorias que serão distribuídas às lojas da rede. “Essa estratégia vai eliminar os depósitos e abrir espaços para ampliações de lojas como a de Cáceres proporcionando maior conforto para os clientes”, argumenta o Mirko Ribeiro. O grupo tem ainda como próxima meta a instalação de um supermercado na cidade de Mirassol D´Oeste, que só não foi concretizada ainda por falta de um terreno adequado. História O grupo Juba começou há 43 anos quando o cidadão de naturalidade portuguesa Manoel Jorge ribeiro, hoje naturalizado brasileiro, vindo com sua esposa Creuza da cidade de Urânia no estado de São Paulo, decidiu instalar um ponto de armazenamento de mercadorias na gleba Rio Branco, no fim da linha que fazia regularmente para abastecer como alimentos e utensílios, a população isolada da nova e vasta região. O crescimento do negócio se deu com a estratégia utilizada pelo empresário que retornava a São Paulo para buscar mercadorias, levando cereais, que a época valia ouro. Desta maneira, o armazém de secos e molhados virou Juba Supermercados em 1976. Dez anos depois, o grupo foi criado com a fundação da loja de material de construção, a Construtora, na mesma cidade. A expansão atravessou os limites de Rio Branco e chegou a Araputanga em 1990, com a inauguração do segundo Supermercado Juba. Dois anos depois, 1992, de olho no grande mercado de Cáceres, o grupo fundou no cruzamento da Rua Padre Casemiro com Marechal Deodoro, no centro, a quarta e maior loja rede. Com esforço, simplicidade e determinação, o grupo não parava de crescer. Em 2002, inaugurou a loja de Pontes e Lacerda e o Abatedouro em Cáceres que hoje abastece as lojas da rede. Neste período as atividades do grupo também foram ampliadas. Hoje ela é composta de fazendas de cria, recria e engorda de gado, lavouras de cana de açúcar e seringa, posto de combustível e participações na Usina Cooperb e no Grupo Novo Milênio, sediados em Lambari D’ Oeste e Mirassol D’ Oeste. Assim como os empreendimentos, os filhos do Sr. Manoel também cresceram e hoje ajudam a administrar o grupo. Mirko e seu irmão Marcelo respondem pela rede de supermercados, abatedouro e a loja de material de construção. As fazendas de gado, o posto de combustível, as lavouras de cana e seringa, são administradas por Português e o filho Manoel Junior. A filha Patrícia Ribeiro, responde pelo escritório central do setor agropecuário sediado em Cáceres. Mas, o grupo não se tornou o que é, porque visa exclusivamente lucro. Ao longo de quatro décadas, a filosofia do grupo , foi trabalhar com dignidade, respeitando o ser humano e contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores e das cidades onde estão instaladas as suas empresas. “Nós chegamos aonde chegamos, porque trabalhamos muito e com respeito a o ser humano”, resume Mirko, lembrando que o Juba é pioneiro na região no quesito responsabilidade social. “Mesmo antes de responsabilidade social virar moda nós já colaborávamos com entidades assistenciais e contribuíamos com campanhas humanitárias. Fazemos isso porque entendemos que uma empresa só alcança o sucesso se retribuir a sociedade à confiança depositada”, ensina.
 
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