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19/06/2018 - 11:44

Presença Japonesa em Cáceres tem mais de 50 anos. Família Hayashida chegou em 1951

Por Jornal Correio Cacerense

Jornal Correio Cacerense

Mitie Kishi Hayashida com o esposo Akio e os filhos em 1975 (Crédito: Jornal Correio Cacerense)

Mitie Kishi Hayashida com o esposo Akio e os filhos em 1975

No dia 18 de junho de 1.908, aportava em Santos (SP) o navio Kasato Maru, com o primeiro grupo oficial de imigrantes japoneses para o Brasil, após uma viagem que começou no porto de Kobe e terminou, 52 dias depois, com 165 famílias (781 pessoas) que foram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. No Mato Grosso, os imigrantes asiáticos, cerca de 780 pessoas, chegaram segundo registros da Associação Esportivos e Culturais Nipo-Brasileira de Campo Grande, (hoje MS) em 1.919, através da ferrovia, que ligava Bauru (SP) até Porto Esperança, em Corumbá.

Em Cáceres, a primeira família japonesa, a Hayashida, chegou em 1951 e doravante outros imigrantes aportaram a cidade fronteiriça, como: Sato, Ninomiya, Kurosaki, Sakashita, Saito, Kishi, Nakamoto, Hayashi, Miura, Arashida, Kawasaki, Nakahara, Endo e Takai, dentre outras.

Além da agricultura, ocupação específica tradicional do sol nascente e do beisebol no esporte, os descendentes dos imigrantes também se destacaram em outras áreas, como na política, exemplos, Miguel Ninomiya, foi deputado estadual por 3 vezes; Masato Nakahara, foi vereador e presidente da Câmara de Cáceres, e prefeito por 8 meses; Makoto Hayashida, foi vereador por 2 mandatos; Mário Tanaka, vereador 3 mandatos; Mário Hayashida, suplente, e vereador e assumiu por 4 meses; Kazuyoshi Sato, vereador por 7 mandatos, prefeito e também vice de Araputanga; Osvaldo Katsuo Minakami, prefeito de Salto do Céu; Nelson Miura, prefeito de Pontes e Lacerda e Wilson Kishi, vereador por 5 mandatos, presidente da Câmara, vice-prefeito, suplente de deputado estadual (assumiu por 4 meses).

O pai de Wilson Kishi, Akio Kishi (falecido) com a descendente Mitie Kishi era fotógrafo e em 1973 estampou o Selo Padronizado em comemoração aos 50 anos de inauguração da Catedral São Luiz. Na imagem fotográfica, Kishi capturou parcialmente o ipê roxo florido, com suas pétalas ao chão e a Catedral São Luiz no centro da foto, que foi levada para o Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Campo Grande e também na Espanha, Itália e Japão, além de ter sido inspiração para dois artistas plásticos.

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  • por joao, em 19.06.2018 às 12:24

    Muito interessante essa historia de Cáceres com as famílias Japonesas , acredito que muita coisa aconteceu foi graças a essa cultura de fora. Cultura de pessoas honestas, trabalhadores, inteligentes. Ajudou muito a Cáceres tempos passados Parabens!

 
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