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14/03/2018 - 08:13

Por causa de excessos, Unemat proíbe trote

Por Lygia Lima | Assessoria Unemat

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
Nesta semana, acadêmicos ingressantes e veteranos iniciam o primeiro semestre letivo de 2018 em 60 cursos de graduação de oferta contínua da Universidade do Estado de Mato Grosso. Nesta volta às aulas é importante frisar que na Unemat o trote é proibido tanto dentro das dependências institucionais como fora do seus espaços físicos.

A medida atende a Lei Estadual N°. 9.325 de 17/03/2010 que “Proíbe a realização de trote estudantil aos calouros de escolas superiores e universidades públicas e privadas do Estado” e também a Resolução N°. 041/2004 do Conselho Universitário (Consuni) que “Dispõe sobre manifestações de trotes nos cursos superiores da Universidade do Estado de Mato Grosso”.

Em caso de realização de trote, o ato consiste em infração à Lei Estadual e à Resolução do Consuni. A ação  é considerada como “falta grave” podendo ser aplicada penalidades previstas na Resolução nº 041, como suspensão ou expulsão previstas na Normatização Acadêmica.

A normatização da Unemat deixa claro que não “é tolerado qualquer tipo de manifestação estudantil que cause, a quem quer que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do âmbito da Universidade”.

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5 comentários

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  • por Priscilla Aires, em 15.03.2018 às 14:02

    Trote é de sua escolha, participa quem quiser, doa quem quiser... Não tendo nem um tipo de abuso ou violencia com os alunos.

  • por Joao Carlos Souto, em 15.03.2018 às 12:53

    Acho que devíamos ver realmente sobre isso, nem todo trote há violencia, o trote prática tradicional em grande parte das universidades do país, a “brincadeira” representa, na maioria das vezes, interação entre os universitários, mas também já teve o abuso, violência e inconsequência como palavras sinônimas. Não me lembro de nem um caso em Cáceres sobre abuso ou violencia, conheço cursos que adotou o trote solitario e vão estar ajudando alguma instituição ou familia carentes, precisamos nos informar antes de falar ASNEIRAS !

  • por MOSSUETO, em 14.03.2018 às 14:37

    boa Dias, como egresso do extinto IESC, participei de pelo menos dez vestibulares na UNEMAT e nunca participei dessa ação degradante, que poucos veteranos sabem e raríssimos calouros tem conhecimento da origem do trote, a grande massa vai apenas no oba-oba, sem observar as graves consequências que essa pseuda brincadeira pode trazer para o calouro, então porque não inventam uma brincadeira mais llight, sem prejuízos físicos ou psicológicos para todos e trazendo benefícios as partes envolvidas, como por exemplo: Visita a abrigos dos velhos. lar das servas de Maria e tantos outros, que com certeza nunca foi visitado pelos jovens integrantes do evento.

  • por Maria Jose, em 14.03.2018 às 11:39

    Perfeito seu comentário Dias, concordo...chega ser patético ver jovens incomodando em semáforos e esquinas (sempre os de maior movimento), trote solidário ninguém faz, vai limpar asilos, escolas, praças, ruas etc.

  • por Dias, em 14.03.2018 às 09:13

    Demorou! Um trote imbecil, onde fica um monte de jovens pintados, com faixas e cartazes pedindo dinheiro para fazer festas! Onde estudam em uma Universidade Pública sem custo algum, deveria ter trote social em benefício da sociedade, onde desde já aprendem a responsabilidade coletiva. Alunos de Universidade Pública deverim ao menos ficar trabalhando umas 3 horas por dia em um órgão público sem remuneração prestando serviço a comunidade por uns 2 anos pelo menos.

 
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