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30/01/2018 - 08:57

Pastorello quer que Enersiga tire postes das calçadas de Cáceres

Por Assessoria

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
A Energisa é concessionária de um serviço público, então, deve estar a serviço da população, não dos seus lucros. Hoje as calçadas estão servindo para proteger os postes, e não para as pessoas.” Com esse pensamento o vereador Cézare Pastorello (PSDB) tem feito diversas cobranças em relação aos postes que a Energisa tem colocado dos dois lados das ruas, impedindo, além dos pedestres, o plantio de árvores na zona urbana.

O vereador de Cáceres já propôs projeto de lei para que a concessionária coloque os postes deixando vão mínimo de 90 cm para circulação e sempre nos limites entre um terreno e outro. Também fez diversos requerimentos em relação à regulamentação da colocação de postes nas calçadas.

“Outro problema recorrente na cidade é quando a pessoa vai construir no seu terreno e tem um poste bem no meio da sua fachada. Daí, a Energisa cobra quase 10 mil reais para mudar o poste de lugar. Oras, se os postes forem colocados entre um terreno e outro, diminuímos muito esse problema”, afirma Pastorello.

Em relação ao centro histórico, onde as calçadas já são estreitas, o vereador diz que a solução é o rebaixamento da rede, ou seja, a transmissão subterrânea, como é feito em várias cidades do Brasil.

“Em 2012 o ex-prefeito Túlio Fontes inscreveu um projeto nesse sentido no PAC Cidades Históricas. Porém, por não ser prioridade para nenhum representante em Brasília, o projeto não foi contemplado. Nossos representantes devem ter as pessoas, em especial os pedestres e cadeirantes, como prioridade”, arremata o vereador.

“Outra coisa que me deixou perplexo foi a movimentação do Ministério Público e órgãos de controle em exigir de comerciantes que liberassem as calçadas para os pedestres, mas, esqueceram dos postes. Ou seja, os pedestres e cadeirantes continuam não tendo como circular nas calçadas da cidade, tendo que usar a rua e disputar espaço com carros”, finaliza.

Pelo projeto de lei apresentado pelo vereador, os postes de energia, sinalização, lixeiras e outros equipamentos só poderão ser instalados deixando um vão mínimo de 90 cm para circulação.

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3 comentários

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  • por pescador, em 31.01.2018 às 08:10

    Todas pessoa que vem para nossa Cidade e não conhece a realidade da Cidade vem com uma proposta deste tipo como do nosso vereador manda ele vir aqui na Rua 6 de Outubro que ele vai ver que todos os posto são encima da calçada e não tem onde colocar ou na calçada ou no meio da rua ou com a rede embaixo do solo como nos pais de primeiro mundo só que aqui se cava o chão da na água sinto muito meu vereador assim você mostra que não conhece nada de Cáceres.

  • por duarte, em 31.01.2018 às 08:01

    cidade onde nada foi planejado é assim, corrigir um erro de mais de duzentos anos, leva tempo, e outra todas as cidade que conheço tem postes nas calçadas, quer ser deputado faça outro projeto mais viável e mais util aos cacerense.

  • por Luiz Fernando Jorge da Cunha, em 30.01.2018 às 16:54

    Nem uma coisa nem outra. Lógicamente que os postes colocados pela Energisa e antiga Rede Cemat em Cáceres são um Deus nos acuda. Não existe parâmetro nenhum de engenharia ou de bom senso. Colocam os postes de qualquer maneira, fora de nivelamento, fora de prumo, com péssima compactação ao redor, muitas vezes acabam de ser colocados e já apresentam inclinação considerável. E mais , não respeitam "Monumento Histórico" (digo monumento, não Patrimônio Histórico), paisagem , pedestres, nem nada. Agora colocar as redes de transmissão de energia elétrica no subterrâneo não é a melhor idéia. Obra carissima e de viabilidade técnica e manutenção discutivel. Quem conhece esses sistema que colocaram em algumas cidades de alguns paises sabe do que estou falando. Talvez , a melhor solução e mais exequivel, seria que a empresa responsável utilizasse um pouco de bom senso nas suas operações de instalações e manutenção da rede e passassem a corrigir e mudar a instalação de alguns postes que realmente causam a obstrução de muitos passeios públicos, além de descaracterizar a arquitetura de alguns prédios e a paisagem de alguns lugares da nossa cidade.

 
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