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01/12/2017 - 06:06 | Atualizado em 01/12/2017 - 06:08

CEJA Milton Curvo realiza sétima edição do concurso 'Beleza negra'

Por Esdras Crepaldi - Professor CEJA

Divulgação

 (Crédito: Divulgação)
O Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA “Professor Milton Marques Curvo”, realizou no último dia 29,  seu tradicional concurso Beleza Negra. Este ano , já em sua sétima edição consecutiva, o evento teve como objetivo resgatar a Cultura Afro-Brasileira, e sua importância no contexto social brasileiro,  através das influências na formação étnica atual e no meio sociocultural.

Segundo a diretora do CEJA, professora Edileuza Oliveira, durante todo mês de novembro, mês que se comemora a Consciência Negra, os professores trabalharam diversas atividades pedagógicas com o tema Cultura Afro-brasileira. Produções de texto, varal literário, trabalhos manuais - pintura e artesanato,  e culinária, movimentaram os corredores e salas de aula da escola dando um colorido especial nos conteúdos e oficinas realizadas.

Apresentações culturais também movimentaram a noite e difundiram a inclusão. O aluno Altemar Machado, que é cadeirante,  executou em seu clarinete um samba composto por Jorge Bem Jor. Estudantes do projeto de leitura e  inclusão apresentaram uma coreografia que emocionou o público presente.

A diretora explica que para encerrar a programação a escola promove um desfile que elege o rei e a rainha da beleza negra. “Este desfile é tradicional e  difunde a beleza negra dos nossos alunos que estudam na sede do CEJA Milton Curvo ou em nossas salas anexas, que funcionam em quatro diferentes escolas”, observa Edileuza.
No desfile feminino  13 candidatas e  no masculino10 candidatos concorreram ao título máximo da Beleza Negra.

Todos entraram duas vezes na passarela com trajes que evidenciavam a cultura afro-brasileira.
A comissão julgadora foi composta pelas professoras mestras Roseli Ferreira Lima e Elaine Nunes, pela ativista e vice-presidente do Movimento Negro do Pantanal, Ana Rosa Rodrigues, pela profissional da educação Rosinei Maria e pelo bailarino, dançarino e coreógrafo Johan Steven Grueso Viveros, ex-aluno da escola e que  foi eleito Rei da Beleza Negra em 2016.

Antes da divulgação final, enquanto os jurados computavam os pontos dos participantes, mais uma apresentação, uma dança afro com coreografia de capoeiristas, brindou o público presente.

Após a dança, muita expectativa de toda comunidade escolar para conhecer o novo rei e a nova rainha.
Na categoria feminina foi eleita Rainha da Beleza Negra, a aluna Daniela Venâncio da Silva, que obteve  147 pontos. A Princesa, segunda colocada foi Fernanda Santos Marques que totalizou  144 pontos e na terceira posição ficou a candidata Cintia Lorrayne F. Silva. Já no masculino o Rei da Beleza Negra 2017 foi Luiz Felipe com 141,5. O Príncipe, segundo colocado foi Weverton Caetano de Jesus que somou  137 pontos e o terceiro lugar coube a João da Silva Rosa com 134,5.

“Eu sou negra e tenho orgulho da minha cor. Quero que os jovens e adultos  negros se sintam incluídos e importantes para o desenvolvimento na sociedade, e que combatam ao racismo e as diferenças que excluem. Estou muito feliz pelo título,” ressalta Daniela Venâncio.

“Fico feliz por ser eleito o Rei da Beleza Negra e representar os afrodescendentes”, comemora Luiz Felipe.
Finalizando o evento comidas, doces  e bebidas típicas da cultura afro-brasileira foram servidas a todos os presentes.

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