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28/11/2017 - 10:09 | Atualizado em 28/11/2017 - 10:15

EXPLODIU: Estado não tem dinheiro para pagar os salários de dezembro

Por Airton Marques, Tarso Nunes e Alexandra Lopes/RDNEWS

Gilberto Leite

Secretário Guilherme Muller (Seplan) lembra que a União também passa por dificuldade (Crédito: Gilberto Leite)

Secretário Guilherme Muller (Seplan) lembra que a União também passa por dificuldade

O Secretário estadual de Planejamento (Seplan) Guilherme Muller afirma que caso a União não realize o pagamento de R$ 400 milhões referentes ao Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) até dezembro o governo do Estado não conseguirá pagar a folha de salário dos servidores.
 
O projeto que trata da liberação do recurso aos Estados deve ser colocado em regime de urgência na Câmara Federal a partir de amanhã (28). Se aprovado, segue para o Senado. Após isso, o presidente Michel Temer (PMDB) sanciona.

Muller lembra que a União também passa por dificuldade financeira e por isso atrasa a liberação do recurso. Entretanto, acredita que o montante deverá chegar a tempo de conseguir honrar com os compromissos. “Então acho que vem, mas teve ano que não recebemos. Estou otimista. A gente só não quer que venha no último dia do ano porque aí não tem como pagar a folha”, ressalta.

O secretário não poupou críticas ao governo federal em relação à demora em liberar o FEX. “Para nós é surpreendente se não vir porque é obrigação da União, não é um pedido. Não temos que ficar pedindo para união transferir para gente. O FEX é de propriedade do Estado”, disse.

Urgência

A garantia de que a liberação para o pagamento seria votada no Congresso foi dada ao governador Pedro Taques (PSDB) na última quarta (22), quando esteve em Brasília (DF). Lá, o tucano se reuniu com o presidente Michel Temer (PMDB) e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB).

Na semana retrasada, o senador Wellington Fagundes (PR) alertou acerca da tramitação do projeto. Disse que do jeito que o governo federal encaminhou ao Legislativo, sem regime de urgência, Mato Grosso e demais Estados não conseguiriam a liberação dos R$ 1,9 bilhão ainda neste.
 
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