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25/10/2017 - 08:28
Estado nega caos no Regional de Cáceres
Por Assessoria
TVCA
Em atendimento aos decretos 1.073/2017 e 1.213/2017, que devolvem a gestão do Hospital Regional de Cáceres à Secretaria de Estado de Saúde (SES), a nova direção da unidade rescindiu nesta segunda-feira (23.10) o contrato com a empresa MMS Serviços de Saúde Ltda, que prestava serviços no setor de oncologia. No mesmo dia os serviços foram assumidos por uma nova equipe médica.
De acordo com o diretor técnico do Hospital Regional de Cáceres, Hernandez Coutinho, como a Congregação de Santa Catarina não teve interesse em renovar o contrato com a SES para gerir a unidade, todos os contratos realizados pela OSS deveriam ser rescindidos como prevê o referido decreto.
Ainda na segunda-feira, o proprietário da MMS Serviços, o médico Eduardo Marques Lima, foi comunicado sobre a rescisão e a ele foi solicitado que repasse os serviços para a nova equipe. Eduardo Marques ainda se comprometeu em continuar acompanhando os seus pacientes que se encontram internados na unidade até receberem alta.
O diretor Hernandez Coutinho reafirmou que as cirurgias de urgência e emergência do setor de oncologia e as consultas continuam sendo realizadas normalmente e que as cirurgias eletivas ambulatoriais é que estão suspensas enquanto uma auditoria vem sendo feita no setor.
“Está havendo uma tentativa de manipulação da sociedade para desacreditar a nova diretoria do hospital”, afirma Hernandez Coutinho, observando que desde que a SES reassumiu a gestão do hospital vem trabalhando para requalificar as despesas em benefício da própria unidade.
A Congregação de Santa Catarina desistiu de continuar à frente da gestão do hospital e as prefeituras que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Mato Grosso (CISOMT) também não aceitaram assumir a unidade. Diante da situação, a SES montou uma força-tarefa e reassumiu a gestão no dia 1º de outubro passado.
Uma das primeiras medidas foi à recontratação dos profissionais demitidos pela Congregação Santa Catarina. Ao reassumir a gestão do Hospital Regional de Cáceres, a SES absorveu mais de 95% dos funcionários demitidos pela associação após o encerramento do contrato com a SES no dia 30 de setembro. Os ajustes nas contratações não comprometeram o pleno funcionamento da unidade, que atende 22 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Estado e também pacientes da Bolívia.
O hospital contava com 726 profissionais, dos quais 253 são servidores de carreira e 473 eram contratados pela congregação. Destes 473, os 5% que não foram absorvidos ou decidiram espontaneamente não continuar trabalhando na unidade, outros optaram por manter o vínculo com a OSS, mas em outro hospital da cidade e outros não possuiam todas as certidões exigidas para assumir cargo público.
Houve, ainda, alguns que não foram absorvidos pelo hospital regional após análise curricular feita pela nova equipe de gestão. “O quadro de funcionários segue praticamente inalterado e os pequenos ajustes que estão sendo feitos não estão comprometendo em nada o pleno funcionamento do hospital”, informa o diretor administrativo, Onair Nogueira.
Outra medida adotada pela atual gestão foi à requalificação das despesas. "Nós estamos reavaliando os gastos para que a gente consiga fazer mais com o mesmo recurso", explica o diretor técnico Hernandez Silva Coutinho.
Hoje não há mais pacientes internados no corredor principal da unidade. Isso já é o resultado das medidas administrativas e técnicas adotadas pela nova gestão, e que passam pela priorização dos casos de urgência e emergência.
Comentários
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por Junior, em 26.10.2017 às 08:51
Vejo aqui alguns estão preocupados com médicos ao invés de preocuparem com a saúde, preocuparem de agilidade para cirurgias e necessidade da população ! Enquanto alguns preocupam com isso políticos e assessores fazem a festa com a cara de quem precisa com suas articulacõeszinhas meia pataca ! Temos que começar a cobrar não só pelos sentimentos de inveja mais pela necessidade que um hospital de tal porte tem que cumprir, eh assim que vamos votar nas próximas eleições ? Eh assim que votaram nas eleições passada ? Se for sim, entendi o pq essa política está do jeito que está !
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por Antônio José Carvalho Souza, em 25.10.2017 às 19:12
Fim do bolso cheio para vocês médicos que não precisam ser citados....
Oportunidade para quem acerta trabalhar honestamente.zz
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por ze enfermeiro, em 25.10.2017 às 14:18
secou as tetas dos médicos milhonários, dr eduardo. dr. tulio casado. dr. torres, disputavam cirurgias , ganhavao muito, valores acima de 200 mil mensais, investigar essas cirugias em.
olho povo olho.
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por Junior, em 25.10.2017 às 11:49
Demagogia, quem está em cáceres e região sabe o que precisa, mesmo não tendo políticos que nos representam, mesmo tendo e não tendo vereadores, deputado, a mídia ajuda esclarecer o que ocorre ! Não é novidade tamparem o sol com a peneira para poderem fazer a tão falada política de falácias !
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por CACERENSE INDIGNADO, em 25.10.2017 às 11:28
" e que as cirurgias eletivas ambulatoriais é que estão suspensas enquanto uma auditoria vem sendo feita no setor".
Tá e porque não fizeram a AUDITORIA durante os 30 dias finais da Congregação a frente do hospital, ou seja, porque não anteciparam todos os procedimentos para que agora não fizesse isso com pacientes que precisam, porque quem está doente precisando de cirurgia não pode esperar, ah mas isso vocês não sabem né porque não precisam do SUS, vocês tem plano de saúde, tem grana fazem tudo particular, aí quem sofre são os eleitores que colocam vocês no poder né Leonardo, né Pedro Taques e os agregados dos cargos políticos...
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por Jose Carlos Rodrigues., em 25.10.2017 às 11:13
E assim acaba a mafia da oncologia. Parabens a SES. Que os novos contratados atuem com dignidades, com esta mafia fora.
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por Paulo Renato, em 25.10.2017 às 10:47
Nem funcionários efetivos devem considerar eterno na função. Toda mudança para melhoria dos serviços prestados devem e precisa ocorrer