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18/10/2017 - 07:26 | Atualizado em 18/10/2017 - 07:59

Câmara aprova em primeiro turno o fim do Rodízio de Vereadores

Por Assessoria

Assessoria/Arquivo

 (Crédito: Assessoria/Arquivo)
Nesta segunda-feira, 16.10.2017, foi aprovada, por unanimidade dos presentes, Emenda à Lei Orgânica do Município que estabelece o prazo superior a 120 dias para convocação de suplentes.
 
O projeto, de autoria do vereador Cézare Pastorello-PSDB, revoga a convocação de suplentes em licenças por 30 dias, como ocorre em Cuiabá.
 
Pastorello destaca que a medida visa tornar simétrica a Lei Orgânica Municipal e a Constituição Federal. Na defesa do projeto, o vereador lembra que o prazo de 30 dias para convocação de suplentes foi votado na legislatura passada já depois de realizadas as eleições municipais.
 
O vereador Rubens Macedo-PTB justifica que, na ocasião, a Câmara aprovou o prazo curto de afastamento para acompanhar a Câmara Municipal de Cuiabá.
 
O vereador José Eduardo Torres-PSC parabenizou e elogiou o projeto, destacando que é um projeto que busca moralizar o legislativo e acabar com a prática do rodízio por acordo pré-eleitoral. Ele lembra que essa prática, realizada na Câmara de Cuiabá, foi duramente criticada pela população, que pede moralidade e austeridade com a coisa pública.
 
Os vereadores presentes acompanharam o autor do projeto e votaram, por unanimidade, pela aprovação.
 
"Essa é uma primeira vitória. O projeto ainda vai à segunda votação. Sabemos das pressões que os suplentes, principalmente de algumas coligações, fazem sobre os titulares. Mas, a organização e condução da Câmara deve pautar-se pela legalidade e finalidade, que é atender às necessidades do município, não às necessidades pessoais", finaliza o vereador Pastorello.

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4 comentários

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  • por Alberto Oliveira, em 19.10.2017 às 15:50

    É isso ai, pelo menos algum está fazendo alguma coisa na Câmara. Tem uns suplentes que tão até babando para assumir, achando que vão pagar conta de campanha.

  • por MOSSUETO, em 19.10.2017 às 07:53

    Parabéns ao autor do projeto e seus pares pela brilhante decisão, pois a função do vereador é defender os interesses da população, e não desejos de que foi recusado pelo eleitor nas urnas, aliás, o suplente só deveria assumir em caso de renuncia ou morte do titular.

  • por Junior, em 18.10.2017 às 17:35

    Não entendo o pq suplentes querem sentar nesta cadeira a não ser por salário ! Pq pelo tempinho que irão ficar não dá para apresentarem um projeto descente, aliás quem é fixo não apresenta imagina quem não é ! Essa política cacerense está sem controle isso sim, isso nem era para estar em pauta, nem era para tocar no assunto e perderem tempo ! Dança da cadeira ? Só em casa lá no fundo do quintal sem remuneração !

  • por Fabio, em 18.10.2017 às 12:07

    Com o fim das coligações a partir da eleição de 2020 os atuais vereadores CAVARAM A PRÓPRIA SEPULTURA. Qual suplente vai se propôr em ficar no partido que tem vereador??? Sem suplente nenhum dos 15 vereadores conseguira ter 2.400 votos que é a LEGENDA necessária para conseguir uma cadeira na Câmara.

 
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