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18/10/2017 - 07:24

Em Cáceres, líderes do comércio dizem que contrabando gera desemprego

Por Assessoria

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
Na tarde desta terça-feira, 17.10, na prefeitura municipal de Cáceres, com a presença da vice-prefeita Eliene Liberato, foi feito o lançamento da campanha de combate à pirataria e contrabando da Fecomércio-MT. O presidente da Fecomércio/Sesc/Senac, Hermes Martins da Cunha, veio pessoalmente para o lançamento em Cáceres, que ainda contou com a presença de representantes de diversas instituições governamentais, dentre eles, o Exército, a Polícia Federal, Procon, órgãos de controle, CODERC, secretários e os vereadores Cézare Pastorello e Cláudio Henrique e Elias.

O principal objetivo da campanha é a divulgação da cartilha Contra a Pirataria e Contrabando, que traz, em linguagem simplificada e clara, as consequências econômicas e a configuração do crime de vender e comprar os produtos piratas e contrabandeados. Foram produzidos 20 mil exemplares.

Evaldo Silva, superintendente da Fecomércio-MT, esclarece que pela mesma via em que entram produtos pirateados e contrabandeados, entram armas e drogas no país. "É preciso tirar o romantismo de dizer que a pessoa que trabalha no mercado ilegal de contrabandos é um pai de família que está sustentando os filhos. Esse pai de família está ali porque perdeu o emprego, e perdeu o emprego porque o comércio onde trabalhava fechou por causa da concorrência desleal. E quem alimenta esse comércio, o contrabandista, é o mesmo que alimenta o mercado de drogas e armas. O mercado ilegal de contrabandos e pirataria movimenta 89 bilhões, enquanto o narcotráfico 15,5 bilhões."

Para o vereador Cézare Pastorello, o prejuízo do contrabando, do descaminho e da pirataria é maior ainda se for considerada os impostos que deixam de ser arrecadados e os riscos que os produtos de baixa qualidade expõe quem compra. "Comprar produto pirata é um ato de corrupção. Comprar um produto pelo qual o dono da marca não recebeu, pelo qual o governo não recebeu e, o pior, que sabidamente é alimentado pelo crime, é um típico caso de corrupção, que a população tanto critica nos políticos e acaba praticando na banquinha com bonés falsificados. Imagine que o comércio ilegal de perfumes no país é 110% do comércio legal. Ou seja, produtos falsificados que podem causar problemas de saúde são mais vendidos do que os originais," afirma o vereador Pastorello.

O prejuízo fiscal causado pela pirataria e contrabando no Brasil é de 41 bilhões anuais, enquanto o orçamento anual para a educação é de 31,4 bilhões. Ou seja, é uma questão macroeconômica.

O que ficou claro no lançamento da campanha é que nunca haverá fiscalização suficiente para combater a pirataria, enquanto o principal agente prejudicado pela pirataria não se conscientizar, que é o consumidor.

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5 comentários

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  • por Paulo Renato, em 20.10.2017 às 09:21

    O que falta é o combate sistêmico na sonegação que proliferam a anos no comercio legalizado de Cáceres MT. A maioria ,repito a maioria das empresas costumam ludibriar de forma rastreira o consumidor com notinha sem nenhum valor jurídico. Ai inclui a maioria das loja de confecção, Embalagem,revenda de carros,supermercados e tantos outros.Reclamam somente quando aparece um concorrente. Sou contra a sonegação sim,sou contra produto pirata sim ,Sou contra o uso de calçada de forma indevida por vendedores de sorvetes,acai e outras quinquilharias tão comum em porta de bancos.Mas sou também contra a hipocrisia reinante desse povo que tem o hábito costumas de sonegar em detrimento do progresso da cidade e que quando aparece um Camelo diferentes sentem ameaçados. Deveria todos os consumidor quando recebesse esses papel falso em forma de nota fiscal registar um B.O nos órgão competentes contra esses sonegadores papagaio de pirata disfarçado de paladinos das boas praticas contábeis.

  • por Junior, em 18.10.2017 às 17:32

    Pq Días, querem abusar dos preços, não querem concorrência e assim socarem até encostar no povo, e vc acha mesmo que os políticos que temos aqui está preocupados em fazer algo Días ? Estão muito e se preocupando com si próprio ao invés de ajudar a população, engraçado que em época de campanha vem boca mole falar que vai representar o povo ! Isso aqui não cola mais !

  • por Dias, em 18.10.2017 às 09:08

    Porque não cria em Cáceres um shopping popular igual em Cuiabá? Lá eles pagam impostos e tem uma regulamentação.

  • por Silva, em 18.10.2017 às 08:24

    Bela iniciativa e uma ótima campanha de combate à pirataria e contrabando, seria válido se a fiscalização não ficasse apenas em torno da rodoviária (camelôs), mais também se estendesse aos comércios das ruas Antonio Maria, Coronel Faria e Coronel José Dulce, tem muitas roupas e óculos de marcas famosas sendo vendidos como original mais na verdade possuem originalidade no minimo duvidosa.

  • por Junior, em 18.10.2017 às 07:48

    E os preços abusivos de produtos e serviços geram o que ???????? Melhorem os preços, coloquem valores mais justo, que aí a população apoiam vcs totalmente.

 
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