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25/09/2017 - 12:23 | Atualizado em 25/09/2017 - 13:39

Leonardo fica bravo por Consórcio não pegar o Regional

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
O deputado estadual Dr. Leonardo Albuquerque (PSD) lamentou, nesta segunda-feira (25), que o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Oeste de Mato Grosso (CISOMT) tenha recuado de assumir a gerência do Hospital Regional de Cáceres. O parlamentar defendia a gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) com o CISOMT a fim de evitar uma intervenção estadual completa, a fim de evitar a instalação do caos na saúde para os 24 municípios que possuem o Hospital Regional Túlio Fontes como referência.

"Este modelo de OSS não resolveu a saúde no Estado de Mato Grosso. E a intervenção estadual se mostrou desastrosa em Colíder e Alta Floresta. Tentamos ajudar aqui em Cáceres e região por ter amplo conhecimento do assunto, de uma possibilidade de uma administração pública para o Hospital Regional, mas de uma maneira mais flexível que a administração pública direta convencional. Mas democracia é isso, a maioria vence a minoria e nessa questão eu fui vencido", afirmou Leonardo Albuquerque.

O deputado havia costurado um acordo entre o CISOMT e a SES para evitar a intervenção estadual. Seria realizada uma administração compartilhada, na qual a SES ficaria com gestão das políticas de saúde, pagaria os servidores de carreira e repassaria, mensalmente, cerca de R$ 4,5 milhões para o Consórcio gerenciar os custeios dos atendimentos e pagar outros funcionários. Seria constituído um conselho e a direção do Hospital seria escolhida por critérios técnicos, como experiência em administração pública hospitalar.

Entretanto, de acordo com Dr Leonardo, que foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as Organizações Sociais de Saúde, ainda há pessoas interessadas em manter esse modelo por motivos próprios. Contudo, Leonardo garantiu que fará uma fiscalização dura e que, no futuro, o Ministério Público deverá revelar que sai ganhando com a criação de problemas na área da saúde, em especial com as OSS.

 "Vou fazer dura fiscalização. Tem um ano e três meses que a gente vem falando dessa transição. Não fomos omissos, nem ficamos falado. Mas vou fazer uma fiscalização dura, porque o interesse de poucos não pode levar a saúde pública em Cáceres ao caos. Esse modelo tem um DNA que será revelado pelo Ministério Público em breve. De quem é o DNA desse modelo que permaneceu em Mato Grosso e é o responsável por essa situação? O MP, a partir da CPI da Saúde, está investigando. Quem é o mentor? DE quem é a gênese? De quem é o interesse que se mantenha esse modelo ultrapassado?", ponderou Leonardo Albuquerque.

Além disso, o deputado também afirma estar preocupado em relação as cerca de 450 pessoas que serão demitidas, na saída da Santa Catarina, e não deverão ser recontratadas pelo Estado devido a questões legais. Como o Governo do Estado precisa respeitar normas para contratação, isso também pode impactar no atendimento a população, que deve ser prejudicada em um primeiro momento.

"Meu temor grande é em relação a essas 450 famílias. Eu estava trabalhando para que elas não ficassem em sem sustento, sem emprego e que o Hospital não ficasse sem atendimento. Mas foi tirada essa possibilidade, infelizmente. A intervenção do Estado não se demonstrou positiva em cidades como Colíder e Alta Floresta. Eu não pensei em politicagem, eu sempre trabalhei a medicina social, a defesa do SUS. Mas algumas pessoas colocam seus interesses pessoais e politicagem a frente da saúde pública", concluiu.

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11 comentários

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  • por Junior, em 26.09.2017 às 13:27

    Tá faltando até luva no hospital sr deputado ! Fica bravo com isso ! E o governado vindo pagar um de bonzão!

  • por Marcos, em 26.09.2017 às 10:10

    Justificativa tão verdadeira quanto o nome do hospital, já foi moço, não fez nada agora 2018 te dará a resposta!!

  • por Kelly, em 25.09.2017 às 23:24

    Se ele ficou bravo, imagina os que estavam na lista até seco e Reganhado para pegar a gerência, os pupilos não irão assumir o cargo, toomaaaa, agora o governo toma vergonha na cara e de uma solução descente pra este hospital.

  • por Junior, em 25.09.2017 às 21:36

    Uma hora faz reunião para diZer que não tem nada haver com o consórcio, medo do consórcio não dar conta do recado e outra fica zangadinho? Não tô entendendo produção !!! E essa história de ter lista de três "celebridades" aqui de cáceres, procede ??? Pq se procede está aí a braveza! Votei no sr deputado, vire essa página e comece a dar orgulho para quem votou no sr e larga de assessores que até hj não trouxe nada de benefício nem para seus eleitores nem para sua carreira política ! Não existe amizade na política deputado !

  • por Mauricio, em 25.09.2017 às 21:30

    Além de tentar sair das situações como bom moço, qual outra ação para justificar os três anos na assembleia, mais uma vez os cacerenses acreditaram em forasteiros e deu nisso, só conversinha em véspera de eleição, criando justificativa para tentar algum crédito. A máscara já caiu, Francisco vai dar uma banana pro moço, querem ver, aguardem!!!

  • por Samuel Ramos da Silva, em 25.09.2017 às 20:31

    O Deputado foi mexer no que estava funcionando (e dica de passagem, funcionando bem) para trazer um outro modelo de negocio e agora não serão apenas essas 450 famílias que vão sofre, e sim uma região inteira. Só quem é cego que não ver o mal feito que esse "Dr." Leonardo trouxe para Cáceres e Região. Agora uma população inteira vai pagar por causas de seus interesses.

  • por joao, em 25.09.2017 às 15:50

    Como que irão administrar sendo que a folha mensal gira em torno de 5 Milhões e o estado não repassa em dias, quem que quer assumir para tirar do próprio bolso dinheiro para manter um hospital aberto sendo que é o Governo que é responsável direto disso! Uma vergonha os deputados e vereadores, não ter visto isso antes, agora esta ai um joga pra la e pra cá e ninguem quer pegar

  • por Nivaldo Teodoro de Mello, em 25.09.2017 às 15:09

    Estranho isso! na mesma hora que o cidadão fala que o Hospital seria gerido por um Conselho técnico ele fala que estava costurando, ou seja, fazendo ingerência para não deixar ninguém desempregado, dos que lá estavam. oh! demagogia! Gonzaga eu não dou conta dum negócio desse. É com você Gonzaga! corretíssimo os prefeitos. a ingerência vinha da AL.

  • por Raphael Mucio Fanaia Monteiro, em 25.09.2017 às 14:53

    Então a Direção do Hospital seria escolhida de acordo com "critérios técnicos"? Agora "interesses particulares e políticos" mudaram de nome e se chamam "critérios técnicos". Tudo isso é fruto de irresponsabilidades governamentais e omissões políticas por parte dos nossos representantes. Destinar verbas para festivais e demais eventos de entretenimento público é fácil. Enquanto isso a saúde, educação, segurança pública etc, estão à míngua e sujeitos ao bel prazer dos nossos "representantes", que em verdade nada representam.

  • por Carlos Silva, em 25.09.2017 às 13:33

    Gonzaga,escreve você a matéria.A assessoria não fala porque o consorcio recuou,(com a palavra o consorcio)Já que o deputado costurou um acordo quem rompeu o acordoagora o dep,está cassando bruxas,insinua mais não fala quem são.A verdade que ele quis interferir no modelo de administração do hospital e deu no que deu.450 pessoas sem emprego,caos a vista.

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