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24/08/2017 - 11:07 | Atualizado em 24/08/2017 - 11:10

Professores fazem greve em Curvelândia por aumento salarial e melhorias trabalhistas

Por G1 MT

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
Os professores de quatro municípios de Mato Grosso entraram em greve para cobrar aumento salarial e melhorias trabalhistas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

Aderiram ao movimentos os servidores das redes municipais de Curvelândia, Juruena, Ribeirão Cascalheira e Santa Terezinha.

No município de Curvelândia, a paralisação dos professores teve início no dia 7 de agosto. Os professores protestam contra o cancelamento do plano de cargos, carreiras e salários. Os servidores também pedem o pagamento do piso nacional para os trabalhadores da Educação.

Em Juruena, os professores entraram em greve por tempo indeterminado na terça-feira (22). Eles cobram a reposição salarial de 7,64% e ainda a participação efetiva dos trabalhadores nos conselhos municipais com relação ao transporte e alimentação escolar.

A greve em Ribeirão Cascalheira, já dura 48 dias. No município, os professores pedem o pagamento do piso nacional para os trabalhadores da Educação. Além disso, eles cobram melhorias na infraestrutura das escolas e transporte escolar de qualidade.

Já os professores de Santa Terezinha, iniciaram o movimento grevista no dia 10 de agosto. No município, a categoria cobra o enquadramento profissional, transporte escolar de qualidade e melhoria nas escolas.
Eles também reivindicam o repasse da contribuição sindical que, segundo o Sintep-MT, é descontada em folha, mas não é entregue ao sindicato.

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  • por Magno L, em 24.08.2017 às 13:31

    Meu apoio aos companheiros grevistas, principalmente, os de Curvelândia! Os profissionais da educação são todos aqueles que atuam na educação, independente do cargo que ocupa, conforme Art. 61 da LDB. Logo, todo plano de Carreira deve contemplar todos os profissionais e não apenas professore, como quer fazer o executivo municipal de Curva. Gasta-se tanto dinheiro da educação com outros fins: transporte de jogador, ônibus levando acadêmicos, com recurso da educação básica, pagamento de pessoas que não atuam pela educação com dinheiro do FUNDEB, etc. Agora a AMM, orienta os prefeitos a fazerem isso: sucatear a educação a exemplo do que já fizeram com a saúde. A desculpa é o impacto financeiro! Por que não fazem então um limpa no secretariado dos prefeitos que são fruto de promessa de eleição ou acordos de apoio partidário? Por que não fazem reforma tributária e legalização fundiária para melhorar a arrecadação? Por que a saída é sempre cortar na educação e na saúde? A resposta é simples: são as únicas secretarias que contam com dinheiro certo no fim do mês e é dessas secretarias que os governantes retiram dinheiro para fazer a festa com o dinheiro público, concedendo benesses aos seus aliados! É uma pena ver a educação sendo tratada dessa forma!

 
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