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19/10/2009 - 00:00

500 mil novas famílias vão receber Bolsa Família

Por Jornal Oeste

Laryssa Borges Direto de Brasília O Ministério do Desenvolvimento Social confirmou, que a partir desta segunda-feira, 500 mil novas famílias carentes passam a receber benefícios financeiros do programa Bolsa Família. A ampliação do universo de beneficiários ocorre às vésperas do projeto completar seis anos de existência e a poucos meses do início do período eleitoral de 2010. As 500 mil novas famílias completam, de acordo com o governo, a terceira etapa da ampliação de beneficiários calculada com base no Mapa da Pobreza e Desigualdade, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, 1,3 milhão de famílias já foram inseridas na rede de pessoas que podem receber os benefícios. Até o final de 2010, outros 500 mil núcleos familiares deverão passar a receber o Bolsa Família, totalizando 12,4 milhões de contemplados. Os benefícios do Bolsa Família são atualmente concedidos às famílias consideradas extremamente pobres, que recebem até R$ 68 mensais por pessoa, e as classificadas como pobres, cuja renda varia de R$ 60,01 a R$ 140 mensais per capita. Atualmente os repasses do benefício variável são de R$ 22 pagos às famílias que tenham crianças e adolescentes de até 15 anos de idade. Cada família pode receber até três benefícios dessa categoria, totalizando R$ 66. Para as famílias carentes com adolescentes de 16 e 17 anos freqüentando a escola, o governo autoriza o pagamento de R$ 33 por adolescente, com benefício máximo de duas dessas cotas, ou seja, R$ 66. Possível candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já havia informado que o governo trabalhava para criar uma espécie de "política permanente" para a concessão desse tipo de ajuda financeira, com definição, por exemplo, de critérios e periodicidade para a ampliação de seus valores. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, existe base jurídica para ampliar o número de contemplados em pleno ano eleitoral, sem o risco de o reajuste ser barrado pelo Poder Judiciário.
 
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