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28/06/2017 - 10:43

Diretores e coordenadores de escolas do município querem apoio da Câmara para reajuste de gratificação

Por Da Redação

Da Redação

 (Crédito: Da Redação)
Em reunião realizada ontem, 28, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), um grupo de coordenadores e diretores de escolas do município que vem buscando o reajuste do valor da gratificação para ocupar as funções, pediram apoio do vereador Cézare Pastorello (PSDB) e da Câmara de Vereadores para que interceda junto ao Executivo que se recusa a atender o pleito.
 
Conforme o diretores e coordenadores, a Função Gratificada está sem correção desde 2009.
Além da falta de reajuste, eles dizem que estão submetidos de formar irregular à dedicação exclusiva.
 
Pastorello prometeu apoio e afirmou que entende que o servidor efetivo pode ser submetido à dedicação exclusiva, desde que esse valor compense, não pode ser apenas uma gratificação, deve ser uma remuneração.
 
De acordo com a comissão que representa os diretores e coordenadores, o impacto financeiro da correção da FG é de R$ 65 mil mensais.
 
Eles lembram que eles são os responsáveis pelo incremento da arrecadação do FNDE, já que são eles que alimentam o senso escolar.
 
Outra pauta da reunião foi a finalização da Lei da Gestão Democrática, prevendo o processo de escolha de diretor escolar através de processo eletivo, após capacitação com carga horária de 40 horas e eleição do Conselho Deliberativo Escolar.
 
A atualização da Lei que está sendo proposta pelos servidores, garantirá maior autonomia às unidades escolares e permitirá maior integração entre a comunidade e as escolas.
 
Essa é uma meta dos profissionais, cansados de dar jeitinho para resolver os problemas nas unidades.
 
O vereador Pastorello, lembrou do programa ProFuncionário.
 
O presidente do SSPM, Claudiney Lima, ressaltou que o servidor que faz a capacitação pelo ProFuncionário não apenas faz jus a um adicional, mas, adquire outras habilidades. Por exemplo, um vigia que faz o ProFuncionário Infraestrutura, fica capacitado para realizar pequenos reparos nas unidades.

Hoje, esses pequenos reparos, ou já são feitos pelos funcionários, sem o adicional, ou são custeados pela comunidade, com a realização de festas juninas, sorteios e outros eventos.                        

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3 comentários

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  • por Maria Indignada, em 29.06.2017 às 10:30

    Também gostaria que esse respeitável órgão de comunicação, realizasse uma matéria sobre as licenças-prêmios dos servidores da educação municipal. Eles alegam que usufruir desse direito é negado porque não tem dinheiro para pagar substitutos. E assim não conseguimos tirar nossas licenças. Isso é uma justificativa legal?

  • por Augusto Cesar, em 28.06.2017 às 15:47

    Lembrando que a verba para pagar os salários dos servidores que concluíram o Pro funcionário é Federal e é uma Lei. Não tendo nenhum impacto financeiro para o município.

  • por Luciana Nunes, em 28.06.2017 às 13:04

    Senhor jornalista, o senhor esqueceu dos secretários escolares, que também fazem parte da equipe gestora das escolas, estão também com a FG sem reajuste desde 2009 e são os que recebem a menor função gratificada. Estamos juntos nesta luta desde o começo. Estou muito chateada e decepcionada, pelo fato do senhor não nos mencionar nesta tão importante nota.

 
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