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27/05/2017 - 11:13 | Atualizado em 27/05/2017 - 12:26

​Fim do alcoolismo depende de mudança cultural, diz especialista

Por Jornal Oeste

Jornal Oeste

 (Crédito: Jornal Oeste)
‘São raros os casos de filhos que veem o pai e a mãe bebendo, que não seguem pelo mesmo caminho, se tornado alcoólatra no futuro’.
 
A afirmação foi feita pelo médico Marcelo Sandrin na noite de ontem, 26, durante palestra ministrada na Loja Maçônica Luz do Ocidente em Cáceres.
 
Ele esteve na cidade a convite das lojas maçônicas para alertas jovens e suas famílias para os riscos das drogas licitas e ilícitas, entre elas, bebidas e até remédios.
 
De acordo com Sandrin, que é fundador do hospital beneficente Santa Helena, em Cuiabá, e uma das referências no tratamento de dependes químicos no Estado, 10% da população brasileira é alcoólatra, algo em torno de 24 milhões de pessoas.
 
O número faz com que o álcool seja hoje o maior causador de problemas para a sociedade.
 
Para combate este mal, segundo ele, tem que haver uma mudança cultural, que passa pela conscientização da família, especialmente os pais.
 
‘Afastar os filhos do álcool é a maior demonstração de amor que pode existir, e a maneira simples de fazer isso, é dar exemplo’, argumentou, acrescentando que a partir do consumo diário de uma latinha de cerveja a pessoa passa a ser um alcoólatra.
 
‘Muitos acharão cômico, mas a luz da ciência, é um fato comprovado’, ponderou.

Outra informação reveladora e chocante, é que medicamentos como calmantes e antidepressivos são tão nocivos quanto o álcool.
 
Durante a palestra o médico apresentou estatísticas atualizadas e curiosas.
 
Segundo ele, hoje as mulheres bebem tanto quanto os homens, fato que não ocorria no passado.
 
Ainda sobre números, Sandrin afirmou que o álcool foi descoberto entre 6 e 8 mil anos antes de Cristo e o fumo há pouco mais de 500 anos.

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