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22/05/2017 - 09:09

​Juíza afasta tabelião do Cartório do 3º Ofício

Por Jornal Oeste

Arquivo/Ilustração

 (Crédito: Arquivo/Ilustração)
A juíza diretora do Fórum de Cáceres, Hanae Yamamura de Oliveira (foto), acatando denúncia do tabelião Juliano Machado Alves do Cartório do 2º Ofício, afastou na última sexta-feira, 19, o tabelião do Cartório do 3º Oficio, Rubens de Campos, sob alegação de irregularidades no uso do subsidio constitucional da repartição.
 
Com a decisão, Juliano do 2º Oficio assumirá o 3º Oficio até que seja realizado um novo concurso ou até que Assembleia intervenha na questão já que existe um projeto em discussão que trata da titularidade vitalícia para antigos cartorários.
 
Desde 2010, com a morte do pai de Rubens, Nélio de Campos, que Juliano Alves busca na Justiça assumir as atribuições do 3º Oficio.
 
Esta semana o 3 Oficio ficará fechada o para que seja a feita a transição.
 
O Cartório está instalado na Rua Coronel José Dulce nº 240, Centro.
 
O Cartório de 3° Oficio de Notas e Protestos de Cáceres tem 51 anos de existência e atualmente está sobre no comando Rubens de Campos que assumiu a função em novembro de 2010. 
 
O primeiro tabelião foi o Airton dos Reis, e o sucessor, Nélio Paes de Campos, foi nomeado em caráter efetivo em 13 de agosto de 1982.

Comentários

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17 comentários

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  • por Estamos de olho, em 27.05.2017 às 10:08

    Esse Rubens é espertalhão demais!!! Deve estar sem dormir numa hora dessas, pois só fez merda. O cara com uma mina de ouro dessas e fez um monte de burrices. Um tabelião amador que achou que também enganaria a justiça. Caros leitores desavisados, leiam o processo todo e saberão que ao prestar contas, laçou um monte de trambicagens (notas em duplicidade), pagamentos indevidos, etc... ele só fez maracutaia... Vai recorrer e vai perder... Rubão, já Elvis meu caro!!! Quem o defende deveria ter vergonha na cara, mas não tem. Mas uma coisa é certa, esse tal de Juliano não é amador, deve ter um contato quente nos bastidores do judiciário, há tempos tentava tomar o negócio do seu concorrente e até que enfim conseguiu... Certamente teve Informações privilegiadas de gente que sabia dessas maracutaias, um golpe de mestre no Nota Dupla que comeu barriga feiooo!

  • por Clóvis da Silva, em 25.05.2017 às 21:42

    Realmente, por alguns dos comentários percebe-se que poucos leram a sentença da juíza. Trata-se de procedimento administrativo instaurado há quase um ano como pode se perceber no andamento do processo no site do TJMT. Comentar fato apenas por ouvir dizer ou pelo achismo é, no mínimo, ignorância. Li a sentença, que tem 27 páginas, muito bem embasadas pela juíza. A sentença está disponível no site www.tjmt.jus.br, consulta processual, Comarca de Cáceres (código 202321). O antigo interino quebrou a confiança da Diretora do Foro por atos de improbidade administrativa. Estamos querendo que o Brasil seja moralizado e muitos aqui criticando um ato do Poder Judiciário que busca coibir a prática de atos ilícitos.

  • por Zebedeu, em 23.05.2017 às 17:27

    A matéria não está com detalhes... Seria importante divulgar o teor da denúncia que levou a essa decisão radical. Se é uma denúncia não se trata de ser ou não concursados, mas de irregularidades que não foram apontadas na matéria. Sugiro uma outra matéria com mais detalhes. Inclusive disponibilizando a cópia do parecer da juíza.

  • por FANTASMA, em 22.05.2017 às 17:51

    a juiza esta certa , ela agio dentro da lei , esta na constituiçao de 1988 , hj pra ser proprietario de um cartorio tem que ser concursado , e o juliano e concursado o rubens nao e concursado , e issonao aconteceu so caceres , foi no brasil inteiro

  • por Ma_luisa, em 22.05.2017 às 17:00

    Lamentável. Em tempos que estamos assistindo pessoas comprando deputados, juízes, procuradores, etc... Nos deparamos com esta notícia. Muito suspeito que o cara que busca na justiça assumir o terceiro ofício, assuma por conta de "irregularidades" do outro. O famoso jeitinho para se ter o que quer no Brasil. E a população só perde...

  • por Fatima, em 22.05.2017 às 16:37

    O que será que está por trás de tudo isso?

  • por Atila Silva Gattass, em 22.05.2017 às 16:21

    Acredito na justiça e não podia ser diferente, seja na condição de advogado e também como cidadão. A justiça é equilíbrio e mecanismo de pacificação do convívio social. Acontece que a justiça emana do homem, de modo que não se pode imaginar justiça perfeita. Juízes erram, juízes equivocam-se, juízes falham e juízes sujeitam-se às vicissitudes do homem. Por isso é que existem as instâncias recursais, sempre no desafio de conferir decisões, para que ao final à sentença corresponda aos anseios de quem dela tenha conhecimento. No caso desta denúncia do Tabelião Juliano do Cartório do 2º Ofício que acatada afasta o Tabelião Rubens do Cartório do 3º Ofício, conforme a noticia acima, sem ingresso no mérito, o que me leva a manifestar sobre o tema é a maneira voraz como tem agido o titular do 2º Oficio Juliano, para encampar o cartório do 3º Ofício. Há conhecido caso de represália, contrária aos partidários do movimento em prol do Cartório do 3º Ofício. Neste momento de indefinição legislativa sobre a incorporação do Cartório do 3º Ofício, minha sensibilidade jurídica aponta no caminho de que a justiça social manifestada por inúmeras pessoas, autoridades, clubes, entidades e repartições deva prevalecer sobre denúncia de interesse próprio individual

  • por Thomas, em 22.05.2017 às 14:37

    Estou impressionado com a falta de informação do pessoal em Cáceres, aquele que assumiu a vaga por meio do concurso publico tem sim o direito de cumular ou agregar os demais que são resquícios do Brasil do coronelismo, do familismo, do clientelismo, vamos estudar meu povo, saiam das trevas da ignorância

  • por Injuriado, em 22.05.2017 às 13:58

    Isto é um absurdo, é um desrespeito com a população de Cáceres, eu mesmo estou com 5 escrituras sendo lavrada neste Cartório, meus clientes pagaram os ITBI junto a Prefeitura e agora Sra. Juiza a quem recorrer, isto vai virar recursos para lá e para cá e os clientes ficam aqui a esperar.

  • por Thomas Foucault, em 22.05.2017 às 13:53

    Pelo nível do português utilizado por esses dois aí da para perceber o nível de analfabetismo jurídico deles.

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