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11/10/2009 - 00:00

Todos os vereadores do PP de Cuiabá disputarão vaga na AL

Por Jornal Oeste

ANA ROSA FAGUNDES Da Reportagem Os três vereadores do Partido Progressista (PP) da Câmara Municipal de Cuiabá querem uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O presidente da Casa, Deucimar Silva, e os vereadores Everton Pop e Levi de Andrade, o Leve Levi, são candidatos a deputado estadual nas eleições de 2010, pelo menos até agora. De acordo com Deucimar, o PP pretende eleger de 6 a 7 deputados estaduais. O vereador não se preocupa com a alta concorrência que vem da mesma base eleitoral e classifica como democrática a possibilidade dos três, que são do mesmo partido e da Câmara, serem candidatos. “Eu não vejo maior dificuldade por isso. O PP é um partido muito grande e tem força para eleger muitos candidatos”, avalia Deucimar. Ele também conta a favor de todos os concorrentes o fato de três grandes nomes estarem fora do jogo: os deputados Roberto França (sem partido e Otaviano Pivetta-PDT e o secretário de Turismo do Estado, Yuri Jorge Bastos, que aceitaram cargos na diretoria da Agecopa). Pelo projeto da Agência criada para cuidar dos projetos da Copa do Mundo de 2014, com subsede em Cuiabá, nenhum membro pode ser filiado a partido político e consequentemente não pode disputar cargos eletivos. “São cerca de 40 mil votos que ficaram soltos”, diz Deucimar. Everton Pop foi o vereador mais votado em 2008, com 5.280 votos. Sua popularidade é acentuada pelo programa televisivo que apresenta. Já Levi é professor do Instituto Federal de Educação (Antigo Cefet-MT) e dá aula em cursinhos pré-vestibulares. Ele foi reeleito com 4.327 votos. Deucimar foi eleito com 3.524 votos. Quem fica feliz com a debandada são os suplentes de vereadores, que terão a possibilidade de assumir no legislativo. O primeiro suplente é Marcus Fabrício e o segundo é Juca do Guaraná. Os dois protagonizaram recentemente uma discussão para ver quem fica com a cadeira de Leve Levi, que deve se licenciar na próxima semana. Apesar de Juca ser o segundo na lista, ele estava confiante de que Fabrício abriria mão da cadeira e que assim ele assumiria. Já Marcus Fabrício condenou as conversas entre Levi e o segundo suplente e afirmou que só abre mão da sua vaga se assumir uma secretária na administração municipal. Mas como Wilson Santos já anunciou que este ano não muda mais seu staff, Juca terá que esperar. Na prática, para que suplentes assumam por um tempo, não só nas Câmaras, mas também na Câmara Federal, Assembléia e até Senado, muitos partidos realizam o sistema de rodízio. Se o parlamentar titular da vaga se ausentar por mais de 120 dias o suplente assume. Desse modo, os que não conseguiram ganhar nas urnas o direito de ser titular assumem o cargo eletivo, pelo menos, por quatro meses.
 
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