Jornal Oeste

Ana Paula Bortoloni Da Redação Os funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia discutem questões trabalhistas específicas que não foram sanadas até o final do dia de ontem e com isso a greve será mantida nestas 2 agências. No caso da Caixa Econômica Federal, a negociação é para contratação de 2,8 mil funcionários. As negociações vão ter continuidade hoje nestes 2 casos, na tentativa de um consenso. Os bancários que finalizaram a greve ainda conseguiram formar uma comissão que irá discutir a respeito de denúncias sobre assédio moral. Prejuízos - A analista de crédito Valdiane da Silva Costa, 21, afirma que teve prejuízos com o interrompimento dos serviços bancários porque a fatura do financiamento da casa, que venceu no dia 30, ainda não chegou, porque a emissão é feita nas agências. "Eu até tentei conseguir, mas não deu. Meu medo é a cobrança de juros". O taxista Luís Cláudio Ferreira da Silva, 33, diz que teve uma queda de 80% no movimento, o correspondente a R$ 200 por dia. Ele explica que o maior faturamento dos taxistas ocorre durante os primeiros 15 dias do mês, quando a população vai a supermercados a aproveita o pagamento dos salários para outras compras, além do acesso aos bancos. "Em mês comum, hoje eu já teria dinheiro suficiente para pagar todas as minhas contas, mas desta vez elas vão atrasar", lamenta. (Colaborou Carlos Martins)