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29/12/2016 - 09:20

Oncologista alerta para os perigos do Sol

Por Jornal Oeste

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 (Crédito: Facebook)
O Câncer de Pele

O verão chegou, e junto com ele, as férias, vamos pro rio, fazenda, chácara ou mesmo ficando em casa, não podemos descuidar da proteção da nossa pele, porque afinal, em Cáceres temos um Sol pra cada um.

Você sabia que a pele  é o maior órgão de nosso corpo, ela realiza a troca de calor e água com o ambiente, protege os órgãos internos contra bactérias e nos ajuda monitorando nosso corpo sobre calor, frio, dor e tato. A pele tem três camadas, a epiderme (mais externa), a derme e o tecido subcutâneo, mais profundo.

Tipos de câncer de pele

Vôce sabia que o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade dos diagnósticos de câncer. São estimados 181.430 novos casos no Brasil em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Há dois tipos básicos de câncer de pele, os não-melanoma, geralmente das células basais ou das escamosas, e os melanomas, que têm origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina.

Os não-melanoma representam 95% do total dos casos de câncer de pele e os dois tipos mais comuns são o basocelular (carcinoma de células basais) e o espinocelular (carcinoma de células escamosas).

carcinoma basocelular  representam 75% dos casos de câncer de pele. É mais comum em pessoas de meia-idade e idosos e geralmente aparece em áreas muito expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. Como o hábito de tomar sol seja por lazer ou na lida diária na zona rural ou em trabalhos na cidade expostos ao sol diariamente e sem proteção solar adequada, esse tipo de câncer tem aparecido em pessoas cada vez mais jovens. O carcinoma basocelular se desenvolve lentamente e dificilmente se espalha para outras áreas do corpo, mas exige tratamento mesmo assim. Metade das pessoas que tiveram esse câncer de pele vão ter um novo câncer de pele nos próximos 5 anos. Então, essas pessoas devem ser acompanhadas permanentemente.

carcinoma espinocelular  responde por 20% do total de casos. Geralmente aparece no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão. Pode também surgir de cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele em qualquer parte do corpo e até nos órgãos genitais. Carcinomas espinocelulares têm risco maior que o basocelular de invadir o tecido gorduroso, atingir os linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos.

Lesões cancerizáveis da pele

A maioria dos tumores de pele são benignos, dificilmente se transformam em câncer, mas o ideal é procurar um especialista.

Queratose actínica

Sabe aquelas lesões ásperas, avermelhadas ou cor da pele, no rosto, orelhas, dorso da mão, braços e até na cabeça de homens calvos, elas podem virar um câncer de pele, e são provocadas pelo efeito cumulativo da exposição aos raios ultravioleta. É mais comum em pessoas de meia-idade e pele clara.

Diagnóstico

Por ser um câncer que compromete inicialmente a pele, o diagnóstico precoce pode ser feito na maioria dos casos apenas com exame físico, dispensando a necessidade de exames sofisticados. O diagnóstico precoce é a chave para o tratamento de qualquer tipo de câncer, e também para o câncer de pele.

A auto-medicação não é recomendada, pois aquilo que serviu para o seu vizinho pode não ser o melhor para você, e pior, pode ainda atrapalhar o seu tratamento.

A avaliação médica, o exame físico minucioso e os métodos diagnósticos auxiliares (biópsia de pele, dermatoscopia) devem ser realizados quando necessário.

Fonte: A.C. Camargo Câncer Center

Dr Eduardo Marques Lima

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