Jornal Oeste

Uma influente fonte dos bastidores políticos de Cáceres, revelou a Coluna, que a pedido de um grupo de suplentes liderados pelo vereador Marcinho Lacerda (PMDB), o advogado Francisco Fayad, deve ingressar com uma liminar na quinta-feira, 15, pedindo a suspensão da diplomação de nove eleitos por chapas onde estariam supostas candidatas laranjas. A diplomação está marcada para dia 16, a partir do meio dia.
 
Laranjas
 
Por falar nas laranjas, na próxima quinta-feira, 15, o MPE vai ouvir as sete mulheres suspeitas de terem sido usadas como candidatas laranjas na eleição deste ano em Cáceres e também os presidentes dos PV, PSC, PT do B e PTN. Há uma grande expectativa sobre o depoimento do presidente do PT do B, Geraldo Leão. Há rumores de que ele teria feito uma declaração em Cartório e entregue ao grupo de suplentes que está tentando derrubar os eleitos, onde admite que o seu partido usou laranjas e que os vereadores eleitos Elias Pereira e Denis Maciel tinham conhecimento disso.
 
Má gestão
 
Por falar na Câmara, uma importante fonte do Legislativo revelou a Coluna que por má gestão, o presidente da Casa vereador Marcinho Lacerda (PMDB), quer dividir com os colegas uma dívida de quase R$ 50 mil com a Vivo com as contas dos celulares funcionais. A dívida teria surgido entre o rompimento do contrato com a Vivo e a contratação da Claro. A ideia de dividir a despesa com os colegas é porque a Câmara não tem justificativa para pagar a conta porque já havia rompido o contrato. Como era de se esperar, a maioria dos vereadores pulou fora.
 
Mesa
 
O vereador Domingos dos Santos (PSB), diz que já tem os oitos votos suficientes para se eleger presidente da Câmara de Cáceres. Ele inclusive revelou que tem o voto do vereador Zé Eduardo Torres (PSC), que se lançou candidato pela base governista. Domingos ainda contou que o vereador Rubens Macedo (PTB), já teria recuado da candidatura e que na disputa agora só estariam ele, Valter Zacarkim (PTB) e Claudio Henrique (PSDB), os dois últimos pela ala governista. Domingos aposta na falta de consenso entre os governistas para vencer a eleição.
 
Fumo
 
Durante a campanha de 2004, o ex-prefeito Ricardo Henry (PP), a sua esposa Andrea Carla Henry, o advogado da família, Plinio Samaclay, o ex-assessor do prefeito Carlos Hamilton Duarte Cordeiro, foram arrolados em uma denúncia de compra de votos em troca de telhas, feita por Beto Bretas. A demanda resultou em uma das seis cassações do ex-prefeito. Além da questão política, a demanda virou uma ação criminal que depois de quase 12 anos condenou todos os envolvidos em segunda instância a penas de prisão e pagamento de multas. Até o denunciante Beto Bretas foi condenado. O ex-prefeito foi condenado a 2 anos e seis meses de prisão e pagamento de multa.
 
X9
 
Por falar em criminal, outro dia vi uma ação tramitando onde são citados como réus o companheiro Luizmar Faquini e o vereador Alvacir Alencar (PP). A ação é resultante de uma denúncia feita pelo Observatório Social dizendo que o jornalista não cumpria a sua jornada de trabalho como assessor parlamentar na Câmara, pois no horário que deveria estar no Legislativo, apresentava um programa na Rádio Clube.
 
Errou
 
A Justiça em Cáceres mandou arquivar a ação que atual gestão impetrou contra o Cartório do 1º Oficio pedindo a anulação da transferência da escritura da rodoviária velha para Previ Cáceres em troca do pagamento de dívidas. O arquivamento se deu porque a defesa do município, segundo a justiça, teria entrado contra a Previ Cáceres e não contra o Cartório. A situação vai criar uma saia justa futura para a diretoria executiva da Previ. Se não demandar contra o município poderá ser acionada pelo Conselho, composto em sua maioria por servidores.