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31/10/2016 - 08:01 | Atualizado em 31/10/2016 - 08:02

Infestação do mosquito da dengue em Cáceres é menor que na maioria dos municípios de MT

Por Jornal Expressão

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Um ostensivo trabalho de prevenção e combate a dengue, desempenhado por servidores da Vigilância em Saúde, em Cáceres, está dando resultado altamente positivo. O último Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti – Lira, realizado no mês de setembro, apontou índice de infestação predial de 1,8%. Percentual inferior que a maioria das grandes cidades do Estado, onde de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), os casos de dengue aumentaram quase 16%, neste ano.

Embora esteja na faixa de “situação de alerta” pelo Ministério da Saúde – de 1% a 3,9% – o município está fora dos situados como “em risco de surto de dengue”, quando o índice de infestação é superior a 4%. O último Lira divulgado pela SES foi o terceiro realizado de novembro de 2015 a setembro de 2016. No primeiro levantamento o índice foi de 5,2%, considerado de alto risco de surto; no 2º, devido às ações, o índice caiu para 1,2%. Em julho foi alcançado o menor índice: 0,8% e agora voltou subir chegando a 1,8%.

A situação de Cáceres diverge da maioria das grandes cidades do Estado, onde os casos de dengue, conforme o SES aumentaram quase 16% neste ano. Segundo a secretaria, Mato Grosso já registrou 25.846 casos de dengue em 2016. No mesmo período de 2015 foram 22.238 notificações, o que representa um aumento de quase 16%. De acordo com a SES, a incidência acumulada é de 791 casos por 100 mil habitantes.

Secretário de Saúde, Roger Elizandro Pereira, diz que embora a situação esteja “instável com redução do índice” a orientação é no sentido de que as ações de prevenção e combate a dengue sejam intensificadas e até antecipadas para que no período chuvoso quando, geralmente, aumentam os casos da doença, o índice de infestação esteja controlado. “Com as ações identificamos, antecipadamente, os criadouros e direcionamos as ações de controle das áreas mais críticas, mantendo a situação sob controle” explicou.

Entre as ações de prevenção e combate a dengue, de acordo com a coordenadora do serviço de Vigilância em Saúde, Evanilda Costa do Nascimento, estão a mobilização e orientação junto a sociedade sobre os cuidados essenciais, como as limpeza constante dos imóveis e das caixas d’água, além de mutirões nos bairros, com a retirada de todo material que possa acumular água nos quintais. E recomenda: “acabando com os criadouros, certamente, estaremos prevenindo contra a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito como a febre chikungunya e o zika virus”

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