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23/09/2016 - 10:48

Trabalhadores de Cáceres paralisaram em protesto as novas normas do Governo Federal

Por Jornal Correio Cacerense

Jornal Correio Cacerense

 (Crédito: Jornal Correio Cacerense)
Na manhã desta quinta-feira (22), em frente a Catedral São Luiz  ocorreu uma concentração dos funcionários públicos do SSPM e CUT  que paralisaram suas atividades a fim de mobilizar a população cacerense sobre as ações do governo federal, a exemplo das mudanças propostas, bem como também a diminuição dos direitos do trabalhador.
            Conforme informou Claudinei Lima presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais que, com a reforma trabalhista, a exemplo dos direitos como férias remuneradas, 13º salário, licença-maternidade, carga horária de trabalho, horário de almoço, entre outros, ficariam a cargo do que a empregadora oferece.

            Essa paralisação foi de âmbito nacional contra projetos de renegociação das dívidas dos estados com a União e de congelamento dos gastos públicos por 20 anos, alem das reformas da previdência e trabalhista propostas pelo governo federal.

            A paralisação deve durar 24 horas e deve suspender as aulas de escolas da rede pública estadual e de Universidade Federal a UFMT.

            Para Lima e demais funcionários, o governo federal faz um ataque aos trabalhadores porque pretende permitir jornadas de trabalho de 12 horas diárias, ampliar a idade mínima para a aposentadoria com a reforma da previdência e ainda congelar os gastos públicos por 20 anos, incluindo de pastas essenciais como a saúde e a educação. Novas paralisações estão previstas até o final do mês.

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  • por MARSOFO, em 23.09.2016 às 16:44

    Tá muito difícil sair desta crise estrutural que ora o Brasil passa. Ninguém quer abrir mão daquele direito que julga possuir, mesmo que adquirido em condições diversas do momento. Há uma entidade no plano filosófico/religioso que prega: "em determinados momentos de nossa vida, a renuncia é o ponto de partida para a iluminação de nossos objetivos". Infelizmente vivemos uma fase em que a humanidade se desnudou dos princípios da solidariedade para cultuar o egocentrismo absoluto.

 
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