Jornal Oeste

Promovida pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o evento tem como objetivo principal despertar nos jovens, do nono ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio, o gosto pelo estudo da História. Nesta edição, a ONHB teve mais de 10 mil equipes inscritas.

As primeiras cinco fases foram compostas por provas online. Das equipes finalistas, 75 obtém medalhas de ouro, prata e bronze, após a correção das provas. As demais são contempladas com medalhas de participação e certificados.

De acordo com a professora de história do IFMT Fronteira Oeste, Manuela Arruda, que acompanhará as esquipes em campinas, a metodologia da competição permite um olhar diferenciado para o estudo da disciplina em sala de aula. “Sua formulação é engenhosa. Incita-se o trabalho em equipe. Disputam a competição três alunos e o professor orientador – que deve integrar o quadro docente da Instituição de Ensino frequentada pelos alunos. As questões, embora sejam de múltipla escolha, fogem completamente do estilo tradicional. Não existe uma única assertiva correta. As provas levam a equipe a refletir, de forma profunda, os temas que compõem o mosaico da história brasileira, analisando os mais diversos assuntos através de diferentes prismas”, afirmou.

A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) se incorporou às atividades de ensino desenvolvidas no Campus do IFMT, Campus Pontes e Lacerda - Fronteira Oeste, em 2009, ano de sua primeira edição.

O Campus classificou equipes para a grande final em quatro oportunidades, marcando sua presença em Campinas nos anos de 2011, 2013, 2014, cujas equipes foram orientadas pelo Prof. Leonam Lauro Nunes da Silva.

A paixão pela disciplina de história foi que levou a estudante do 1º ano Luana Duarte, 15, a participar pela segunda vez da Olimpíada. “Apesar de ser uma competição trabalhosa, foi muito gratificante participar da fase classificatória. Estamos todos muito ansiosos para participar da final. Agora precisamos nos preparar”, comentou.

Manuela Arruda destaca que, mais que conquistar boas posições na competição, a vivência dos alunos durante todo o processo da Olimpíada é a grande conquista dos estudantes. “Os organizadores premiam os estudantes finalistas com medalhas e certificados, mas acreditamos que o prêmio é a viagem para Campinas e a oportunidade de conhecer uma das maiores universidades do país. O impacto dessa vivência na memória afetiva dos estudantes, que recordarão perenemente de todo o processo de construção do conhecimento histórico. Saem da ímpar experiência empoderados e conscientes de seu protagonismo na sociedade em que vivem. Essa, sem dúvida, é a maior vitória”.