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29/09/2009 - 00:00

Chiquitanos de Porto Esperidião participarão de oficina sobre DST, Aids e hepatites virais

Por Jornal Oeste

Assessoria A informação sempre foi uma grande aliada nas transformações da consciência coletiva. E é por meio de oficinas nas aldeias, dentre outras ações, que Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Cuiabá, da Coordenação Regional de Mato Grosso da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pretende prevenir, controlar e combater a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis, Aids e Hepatites virais que atingem diversas etnias no Estado. De hoje ( 29 ) a sexta-feira (02) será realizada uma oficina para a etnia Chiquitano, em Porto Esperidião. A oficina será destinada a professores, Agentes Indígenas de Saúde (AIS), Agentes Indígenas de Saneamento (Aisan), Conselheiros Distritais de Saúde Indígena, membros da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) e lideranças. “Esta é a segunda de uma série de oficinas que será realizada em diversas etnias”, comenta o coordenador pedagógico do Dsei Cuiabá, Arlindo Leite, ao afirmar que esta será a vez dos Chiquitano. “O objetivo primordial dos eventos é de municiar os líderes comunitários com recursos que possibilitem intervenções preventivas, principalmente junto aos jovens da comunidade e de conscientizá-los do papel importante que cada líder representa na busca da prevenção. Além disso, queremos fomentar a multiplicação do aprendizado dentro da própria aldeia. Os participantes das oficinas têm o compromisso de dar o exemplo”, analisa Maria Auxiliadora, assessora da coordenação de Formação do Distrito. A primeira oficina foi realizada na Comunidade Umutina, em Barra do Bugres, e contou com a participação de 37 pessoas, na sua maioria professores e membros das pastorais e do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi). No próximo mês serão realizadas oficinas em duas aldeias da etnia Bakairi, no município de Paranatinga. Segundo a coordenadora do Programa de DST/AIDS do Dsei Cuiabá, Zeni Salete Boff, durante o evento na aldeia Umutina foi possível verificar a preocupação dos participantes com o aumento e a gravidade dos casos. “Também ficou clara a percepção de que todos são responsáveis pela saúde dos membros da comunidade e não apenas os profissionais da Funasa”, comenta ao enfatizar que a educação em saúde deve ser prioridade.
 
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