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28/09/2009 - 00:00

Presidentes de bairros denunciam irregularidades na UCAM

Por Jornal Oeste

www.pantanalnoticiasmt.com.br Um grupo de presidentes de Associações de Moradores de bairros de Cáceres protocolou denúncia junto ao Ministério Público da comarca, relacionadas a União Cacerense de Associação de Moradores de Bairros, a Ucam. Segundo eles, a entidade não presta contas, não realiza eleições nos bairros dentro do prazo, é usada com fins políticos e está desacreditada. A diretoria, dizem os denunciantes, não age em conformidade com o estatuto da entidade. “Deveria já ter havido eleição para a escolha da nova diretoria. O prazo termina agora em setembro, uma vez que 2010 é um ano eleitoral, não permitindo a realização da eleição no último trimestre deste ano e primeiro trimestre do próximo, quando o mandato do atual presidente termina agora em dezembro”. Os presidentes das associações dos bairros Centro (Luiz Aparecido Ibane Rojas), Cavalhada I (Davi Maciel de Campos, o cabo Davi), Cohab Nova (Geraldo Magela de Oliveira), e Cavalhada II (Aurino Silva Castro) procuraram a redação do Pantanal Notícias na manhã da última quinta-feira para informar sobre a denúncia. Eles acusam o presidente da Ucam, Nilsom Magalhães, que está no cargo há seis anos e não pode mais ser reeleito, de agir sem dar qualquer tipo de satisfação aos associados. “E ele agora quer cobrar uma taxa dos presidentes e ex-presidentes, para que os mesmos possam concorrer a novas eleições. Das 38 associações filiadas à Ucam, 90% estão com a diretoria atuando com mandato vencido, pois a Ucam não realizou eleição nos bairros. Também sobre a eleição para a presidência da entidade, ele disse que só vai realizar no próximo ano, sendo que 2010 é um ano eleitoral. Não há prestação de contas. A Ucam recebia uma ajuda mensal da Prefeitura, ele nunca prestou contas desse dinheiro. Vendeu um terreno da entidade, não deu satisfação. Há muita coisa errada”- afirmam os denunciantes. O cabo Davi, do bairro Cavalhada I, líder comunitário há muitos anos, afirma que o movimento comunitário está sem credibilidade em Cáceres, onde sempre foi forte e atuante. “Não queremos e não aceitamos a Ucam sendo usada como palanque eleitoral. Ela tem que cumprir o seu papel, que é orientar as associações de bairros, assesssorar com projetos que visem a melhoria de cada um deles. Queremos por a entidade de volta nos trilhos”. A Ucam foi criada em junho de 1986. É uma entidade sem fins lucrativos, integrante da Federação Mato-grossense das Associações de Moradores de Bairros, a Femab. Tem como objetivo amparar as associações de bairros filiadas, representando-as publicamente, além de propor e buscar soluções de problemas que possam interessas às comunidades. “O estatuto da entidade determina a realização de uma assembléia geral anual para a prestação de contas e definição de diretrizes, o que também não acontece. O mandato para presidente da Ucam e para presidentes de bairros tem validade de três anos. O dele termina agora em dezembro”-concluem. A redação do jornal Pantanal Notícias tentou, sem sucesso, contato com o presidente da Ucam, Nilson Magalhães, até o fechamento da edição.
 
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