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06/05/2016 - 09:31 | Atualizado em 06/05/2016 - 09:33

Estado fará casamentos comunitários em Cáceres, Porto Esperidião e Mirassol

Por Assessoria

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Será realizado no próximo dia 14 de maio o primeiro Mutirão da Justiça Comunitária, na comunidade Sucuri (7 km de Cuiabá). Ao todo, cerca de 5 mil pessoas residem na região. A população local, que é formada na sua maioria por pescadores e chacareiros, espera pelos serviços ofertados pelo programa, que leva atendimento nas áreas jurídica, de saúde e assistência social.
 
O mutirão será realizado das 8 às 13 horas, na Escola Professora Hilda Caetano de Oliveira Leite, que atende 328 alunos. Na quarta-feira (4 de maio) foi realizada uma reunião com os parceiros da Justiça Comunitária para organizar os detalhes do mutirão, que levará dezenas de serviços. Atualmente, 80 parceiros e voluntários fazem parte do projeto, que oferece os atendimentos gratuitamente.
 
“Todos que estão aqui são engajados. O sucesso do mutirão depende de cada um de nós. Precisamos do comprometimento de cada parceiro para que o evento seja bem sucedido. Nós, somando esforços, podemos fazer a diferença na vida destas pessoas”, destacou o coordenador estadual da Justiça Comunitária, juiz José Antônio Bezerra Filho.
 
A diretora da escola onde o projeto será realizado, Rosana Ferreira, que participou da reunião, destacou a importância do mutirão na comunidade. “Os moradores da região são muito simples, são pescadores e chacareiros que raramente saem de lá para buscar atendimento. Por isso, este mutirão é tão importante para todos, porque os serviços estarão à disposição deles, no local onde moram”, destacou.
 
“Queremos repetir o sucesso dos últimos mutirões realizados pelo projeto, a exemplo de Jaciara, onde foram feitos 13.500 atendimentos e Sorriso, que registrou 48 mil atendimentos. Este é um projeto de vital importância, pois leva cidadania às pessoas, principalmente as de baixa renda, que muitas vezes não têm acesso a este tipo de serviço”, ressalta o juiz Antonio Bezerra.
 
Os trabalhos da Justiça Comunitária não param, mesmo quando não acontecem mutirões. Os agentes continuam fazendo atendimento nos postos, além das visitas nas residências. Outro trabalho que vem crescendo dentro do programa é a busca pela pacificação de conflitos por meio da mediação e da conciliação. Todos os agentes que atuam em Cuiabá e Várzea Grande foram capacitados pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de Justiça, tendo como base as normas da Resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
O resultado deste trabalho já pôde ser observado em 2015, quando a Justiça Comunitária realizou cerca de 200 mediações. Este ano, até o momento, 195 mediações feitas pelos agentes, em Cuiabá, já foram homologadas pela juíza Adair Julieta da Silva, da Central de Conciliação e Mediação da Capital.
 
Casamentos – A Justiça Comunitária e a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) firmaram uma parceria para a realização de 10 casamentos comunitários em 10 municípios do Estado. A intensa agenda começa nesta sexta-feira (6 de maio) no município de Diamantino.
 
No sábado (7 de maio) é a vez de Alto Araguaia, depois Cáceres (20/05), Porto Espiridião (21/05), Juara (03/06), Mirassol D´Oeste (13/06), Dom Aquino (17/06), Confresa (24/06), Ribeirão Cascalheira (25/06) e Canarana, com data a ser definida pela Setas.

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