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04/05/2016 - 09:34

Marinha fará mega operação este mês em Cáceres para retirada de 100 tablados irregulares do rio Paraguai

Por Jornal Correio Cacerense

Arquivo/Ilustração

 (Crédito: Arquivo/Ilustração)
O aumento de casos de ocupação desenfreada das margens do rio e a criação de “loteamentos” da área nos últimos meses de 2015 levou o Ministério Público Federal a criar uma força-tarefa com a participação de diversos órgãos que atuam na área ambiental para promover uma mega operação para retirada dos tablados que se encontram irregulares perante as normas ambientais.

Após serem notificados os tablados as margens do Rio Paraguai, e ser realizada pela Marinha, Ministério Público Estadual e Federal audiência pública que discutiu temas relativos à utilização de cevas, tablados, ranchos e a ocupação desordenada das margens e leito do Paraguai, em fevereiro do corrente ano, a situação  permanece a mesma.

O  Comandante da Agência Fluvial de Cáceres, Ronaldo Lima, expos a nossa reportagem que o trabalho de notificação que aconteceu no ano passado, infelizmente  de nada valeu, pois não foi tomada nenhuma providência por parte dos proprietários que estão irregulares.

Na manhã de ontem, nossa reportagem, acompanhou os trabalhos de averiguação da agência fluvial que desceu o rio registrando como muitos destes tablados encontram-se deteriorados com o tempo, ficando jogados as margens, o que pode provocar acidentes em caso desses tambores e tábuas se soltarem. São aproximadamente cerca de 100 tablados construídos ilegalmente, alguns se desmanchando e outros sendo utilizados ainda pelos proprietários.

Ronaldo, destaca que vários debates junto à população foram realizados sobre as regularidades desses usos, chamando a atenção para os aspectos normativos envolvendo cevas fixas e ocupação de áreas de preservação permanente;  identificando  peculiaridades do Pantanal Mato-grossense no que tange à aplicação do Decreto n.o 1.210/2012 , do Governo do Estado de Mato Grosso, colhendo-se relatos e sugestões que propiciem o aperfeiçoamento da regulamentação sobre tablados nessa região; foi debatido prazos para regularização de tablados, bem como condições e métodos aplicáveis para essa regularização.

Segundo Ronaldo, a Agência Fluvial, em conjunto com o MPE, MPF e Polícia Ambiental estarão realizando uma mega operação que está prevista para acontecer no próximo dia 14, a partir das 7 horas, com o objetivo de recolher todos os tablados que estão irregulares. “Notificamos, realizamos diversas audiências públicas com a população, mas infelizmente nenhuma atitude foi tomada pelos proprietários, e agora teremos que retirá-los das margens, fazendo valer a lei e normas ambientais” , finalizou Ronaldo

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6 comentários

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  • por calazam ribeiro, em 05.05.2016 às 11:21

    A questão é: Que providencias as autoridades vão tomar em relação as autoridades que possuem espaço, há beira do rio? tais como carvalho da civil, manga rosa, ambiental, João ambiental, e tantos outros empresários. Com certeza nada será feito?

  • por Edu, em 04.05.2016 às 13:10

    E as enormes casas de madeiras construídas, desde proximidadeades do recanto do dourado e subindo o rio até a campina, não vão fazer nada? A lei 9.605 de crimes ambientais ta vigente ou não?

  • por Rubens Francisco Barbosa, em 04.05.2016 às 11:42

    PESCADOR AMADOR, concordo com seu comentário Alberto, desde que esta regra serve para todos, inclusive aos hotéis, mansões, marinas, etc. etc. que ocupam as margens do rio, será se vão tirar também.

  • por Renato Cezar, em 04.05.2016 às 10:59

    Tem que se ter uma atenção aos ranchos que estão surgindo nos barrancos, pois desmatam a vegetação, retiram arvores, deixam lixo, estes sim estão acabando com o visual do rio, e cada dia que saio para o nosso querido Rio paraguai vejo um acampamento novo sendo aberto em meio a vegetação. Muito triste!

  • por PAULO CESAR, em 04.05.2016 às 10:29

    Beira de rio não deveria ter ocupação, uma pena.

  • por ALBERTO, em 04.05.2016 às 09:58

    ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM VAI TOMAR UMA ATITUDE CONTRA ESSA BADERNA. LOTEARAM O RIO, IMPEDINDO AS PESSOAS DE PESCAREM PRÓXIMO A ESSAS CEVAS, SEM FALAR NA MUDANÇA DE HÁBITO DOS PEIXES. A CEVA É TÃO PREDATÓRIA QUANTO A REDE.

 
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