O vice-líder do Governo na Assembleia, Leonardo Albuquerque (PSD), usou a tribuna nesta terça (27) para reclamar que tomou “chá de cadeira” e sequer foi atendido pelo presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), delegado Fausto Freitas, quando procurou o órgão para apresentar demandas dos estudantes da Unemat de Cáceres. O incidente ocorreu no último dia 18, mas se tornou público somente hoje.
Leonardo afirma que respeita o perfil técnico do presidente do Intermat. Entretanto, considera que faltou traquejo político no episódio. “Sei das dificuldades para interromper o trabalho em andamento para receber novas demandas, mas o delegado Fausto podia ter, pelo menos, justificado que estava ocupado e marcado uma data para conversarmos. Nem isso aconteceu. Se o vice-líder do Governo é tratado assim, imagine o cidadão”, pontuou o social-democrata.
O suplente de deputado estadual Altir Peruzzo (PT), que legislou na vaga de Silvano Amaral (PMDB) durante 60 dias, também alega ter recebido o mesmo tratamento no Intermat. O petista pretendia apresentar demandas relacionadas à região de Juína.
Segundo Leonardo, a indicação para procurar o Intermat partiu do próprio governador Pedro Taques (PSDB), após receber alunos do curso de Agronomia reivindicando área para implantação de fazenda experimental no Campus de Cáceres da Unemat. “Queremos informações sobre terras que pertencem ao Estado e que podem ser destinadas para aquela finalidade. Também pretendia tratar da regularização fundiária no município”, completou.
Após a reclamação, Leonardo encaminhou pedido de informações ao Intermat através da Mesa Diretora da Assembleia. Além disso, falou com o delegado Fausto Farias pelo telefone por intermédio do líder do Governo Wilson Santos (PSDB).
“Não quero criar indisposição com o Intermat. Agora, estou aguardando a resposta do pedido de informações. Espero não precisar mais desse órgão”, concluiu.
Outro Lado
Apesar da reclamação de Leonardo, o delegado Fausto não se posicionou sobre o assunto.