Jornal Oeste

O professor e artista plástico Carlos Alberto Bosquê Junior, representará Cáceres junto com mais 40 artistas de todo o Estado no concorrido 25º Salão Jovem Arte.
 
Ele foi o único entre seis artistas cacerenses que participaram do edital e enviaram seus trabalhos. Bosquê concorrerá a premiação e ao reconhecimento da crítica com três telas.
 
A último artista cacerense a participar deste evento foi Joana Castrilon, morta há anos.
 
O evento em formato de exposição que existe desde 1976, será realizado de 19 de maio a 7 de agosto em Cuiabá.
 
As obras selecionadas serão expostas no Palácio da Instrução.
 
O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e Associação das Artes, como objetivo de reunir, em mostra coletiva, obras de artistas amadores e profissionais além de incentivar, fomentar e divulgar talentos. 
 
O Salão está dividido nas categorias desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, arte digital, performance, pintura e vídeo arte.
 
Os vencedores serão escolhidos por uma comissão julgadora composta por três membros na área de artes visuais, de reconhecido valor nacional.
 
Serão concedidos prêmios nos valores de R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil totalizando R$ 33 mil.
 
Radicado há mais de dez anos em Cáceres, Bosquê já tem experiente neste tipo de evento.
 
Frequentemente participa é premiado em eventos com estas características inclusive em São Paulo seu estado natal.
 
Ele segue a linha do expressionismo sul-real critico, incluindo as questões regionais da sustentabilidade pantaneira.
 
Carismático, o artista professor, é muito respeitado pelos colegas de trabalho e alunos.
 
Ele conta que a participação no Salão Jovem Arte, suspenso há quase dez anos, gerou a principio duvida sobre a lisura, devido nos últimos tempos em governos anteriores estarem direcionados a pequenos grupos, causando descredito por conta das cartas marcadas.

Ele disse que com a nova administração estadual isso parece estar melhorando e os artistas culturais do estado estão a ver luz, em um túnel até pouco tempo totalmente fechado a novas ideias e artistas, dando luz assim os talentos emergentes.
 
‘Esse tipo de iniciativa que ainda não atende as demandas, tende a refletir positivamente no meio cultural e principalmente na forma de relacionamento dos artistas com o setor público que não tinha credibilidade junto à categoria, que começa a se articular e participar dos projetos da área cultural do estado, afirma.
 
Sobre seus trabalhos, Bosquê diz que sua inspiração vem das reflexões dos problemas sociais, em um mundo globalizado e que os traços que utiliza busca fortalecer o caráter das denúncias sociais, pois para ele arte não é só beleza.