Infiltrações, paredes rachadas, mofo, forro caindo, condições precárias de trabalho, banheiro sem condição de uso por falta de água, prédio que não oferece a mínima segurança para quem vai buscar atendimento. Esses são alguns dos problemas vivenciados no dia a dia pelos funcionários do serviço de identificação da POLITEC em Cáceres, que trabalham em condições precárias e insalubre num prédio condenado com sérios riscos.
Por conta de toda essa situação de desprezo, o gerente substituto Givanildo de Souza Benevides resolveu expor o problema a reportagem do Correio Cacerense. Ele informou que estão em atividades nesse prédio desde 2008 e os funcionários ao longo desses anos vem enfrentando essa situação, pois o prédio não tem banheiro em funcionamento nem para funcionários e muito menos para as pessoas que procuram por atendimento.
"Não há a menor condição de trabalho no local, onde servidores e usuários convivem com risco de desabamento e proliferação de insetos e outros bichos".
O gerente explicou que equipe de identificação conta com três funcionários e 1 estagiário e todos trabalham nesse ambiente. Segundo ele, os próprios funcionários é que fazem a limpeza, pois a empresa terceirizada responsável pelos serviços de limpeza dos órgãos de segurança não disponibiliza funcionário alegando se tratar de um ambiente insalubre.
Givanildo ainda expos a situação de uma cisterna que fica nos fundos do prédio que há vários anos não tem manutenção e provavelmente é um criadouro de varias espécies de animais peçonhentos e de larvas de mosquitos. Também nos mostrou um corredor repleto de bicicletas velhas empilhadas, que são produtos de roubos deixadas ali desde quando o prédio era ocupado pela delegacia.
Indignado e revoltado com a situação Givanildo requereu ao órgão competente uma solicitação de providencias para locação de outro prédio para o atendimento das pessoas que vão requerer sua carteira de identidade. Justificou que diariamente são atendidas cerca de 50 pessoas, que vão fazer seu documento de identificação e que o local não conta com pia para as pessoas lavarem as mãos, tendo que saírem com os dedos manchados de tinta.
Givanildo disse que alem de atender a parte de identificação também atendem o criminal e o cadavérico, acumulando função e ainda trabalhando de forma desumana sem a menor condição.
“Há muito estamos a espera de uma providencia por parte das autoridades, estamos correndo riscos pois, este prédio esta condenado e não oferece o mínimo de condições de trabalho, esperamos providencias urgentes”, finalizou o gerente.