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08/02/2016 - 08:58 | Atualizado em 08/02/2016 - 09:01

Casos suspeitos de microcefalia são investigados em Mirassol, Glória, Curvelândia, Salto, Jauru, Lambari e Rio Branco

Por Paulo Victor Fanaia

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que até o mês de janeiro já foram notificados 157 casos suspeitos de bebês com microcefalia em 25 municípios mato-grossenses. Desse total, 111 (70,7%) casos estão em investigação e 46 (29,3%) casos foram descartados. Dentre os casos notificados e em investigação, dois óbitos foram registrados nos municípios de Cuiabá e Mirassol D’Oeste. Os dados são do informe epidemiológico do Centro de Informações Estratégica de Vigilância em Saúde (CIEVS).

Dados Alarmantes:

Dos casos notificados, 45,2% estão localizados na região sul e 30,6% na região centro-sul do estado. As cidades com maior número de casos suspeitos são Rondonópolis com 71 e Cáceres com 48 casos. Os outros registros foram em Cuiabá (05), Mirassol D’oeste (05), Alto Garças (02), Itiquira (02), Pedra Preta (02), São José do Povo (02), Glória Doeste (02), Curvelândia (02) e Salto do Céu (02). Alto Araguaia, Barra do Garças, Jaciara,  Querência, Jauru, Peixoto de Azevedo, Tesouro, Sapezal, Lambari Doeste, Rio Branco, Juara, Sorriso e Tangará da Serra também notificaram casos suspeitos da doença.

Os 46 casos descartados são do município de Cáceres (37), Rondonópolis (08) e Pontes e Lacerda (01). De acordo com a área técnica de Vigilância em Saúde da SES, o descarte do caso suspeito de microcefalia somente é confirmado após a reavaliação do perímetro cefálico do recém-nascido, realizada pelo pediatra que acompanha a criança.

Avaliações:

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães, ressalta a importância de os municípios realizarem corretamente a notificação e a classificação dos casos. “É importante que todos os profissionais de saúde e gestores municipais realizem a classificação dos casos como confirmados ou descartados, conforme o Protocolo de Vigilância, a fim de diminuir os casos que permanecem em investigação e intensificar o acompanhamento da atenção à saúde”.

"A notificação dos casos suspeitos de microcefalia deve ser realizada de forma precoce, adequada e oportuna, principalmente por causa da relação da doença com o vírus zika. Essa notificação é fundamental para desencadear o processo de investigação e subsidiar as ações", destaca Flávia.

 Combate:

Diante a situação de emergência em saúde pública, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem desenvolvido diversas ações no estado, entre elas a orientação aos municípios quanto à necessidade de intensificar a detecção dos casos suspeitos de microcefalia e notificar corretamente todos os casos, a capacitação dos profissionais de saúde através do Telessaúde e reunião semanal com a equipe técnica da SES e demais setores envolvidos nas ações. Além disso, todos os casos são acompanhados e monitorados diariamente no Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP).

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