Jornal Oeste

RDNEWS Após permanecer por mais de um ano sem filiação, o ex-prefeito de Cuiabá, apresentador de TV e deputado Roberto França decidiu ingressar no PP. Será o sétimo partido de sua trajetória política. Ele avalia três possibilidades, quanto a seu futuro político, uma delas de entrar na briga por cadeira de senador, já que a tendência é do presidente da Assembleia, deputado José Riva, recuar e buscar a quinta reeleição. Dentro dessa expectativa, França surgiria, então, como nome dos progressistas na corrida por cargo majoritário. Serão abertas duas vagas no Senado no pleito de 2010. Uma outra alternativa de França dentro do PP seria disputar de novo vaga de deputado, numa chapa proporcional que teria Riva como puxador de voto. Ele segue o exemplo do deputado Maksuês Leite, que foi eleito em 2006 graças à sobra, tudo por causa dos 82.799 votos obtidos por Riva. Com grande estrutura de campanha e base sólida em várias regiões, o presidente da AL, segundo projeções, tende a chegar aos 100 mil votos se optar pela recandidatura. Uma terceira opção de França, inclusive com respaldo da maioria dos seus colegas parlamentares, seria da indicação do seu nome para um dos seis cargos de diretores da Agência da Copa de 2014, com mandato de cinco anos. A mensagem do governo Blairo Maggi que cria a autarquia responsável por gerir os recursos e projetos estruturantes com vistas a preparar Cuiabá para o Mundial está tramitando na AL. Terá um deputado na diretoria. França e o colega Jota Barreto (PR) disputam a vaga. Roberto França já exerceu vários mandatos eletivos. Começou como vereador, depois foi deputado estadual, federal, prefeito da Capital por oito anos e, em 2006, ficou na suplência na briga por cadeira na AL. Graças à colaboração do titular Gilmar Fabris, França vem atuando como deputado desde o início de 2007. O PP será o seu sétimo partido. Já esteve no PDT, PMDB, PTB, PSDB, PPS e teve passagem relâmpago pelo PR. Estrategicamente, o ex-prefeito da Capital mantém a esposa, ex-vice-governadora Iraci França, no DEM (ex-PFL). Assim, consegue manter abertas as portas em todos os grupos políticos.