Jornal Oeste

Associação de futebol do bairro Santo Antônio promoveu no ultimo final de semana dias 06 e 07/15. Ação de pluralidade cultural em conjunto com aldeia Indígena de Barra do Bugre.
 
A associação reúne atletas veteranos, futebol amador e feminino, fundada em 15/05/09, esta associação desponta na cidade e é reconhecida por suas conquistas no meio futebolistico e também é destaque nas promoções e criatividades dos associados, como a equipe de locução do Loro José.
 
O presidente em exercício é Silvio Ap. Morais, desde a criação as ações foram objetivadas para difundir e miscigenar os moradores com a sociedade cacerense.
 
“Temos muitos associados agentes públicos e críticos, todos ajudam na organização. moram em diferentes bairros da cidade, dando-nos motivação para ampliar as ações, formando parcerias com diversos atores, Moradores, Igreja, Escola e Prefeitura, além de contarmos com muitos professores associados que apoiam e ajudam a formatar nossas metas e ações”. Comenta Silvio.
 
O professor Milton Cezar foi um dos principais articuladores do passeio cultural que teve como recreativo a disputa de 3 partidas de futebol sendo, Veteranos acima de 40, feminino e amador.
 
Milton conta que o contato com os indígenas iniciou-se nos anos 2011/12, quando trabalhou na rede estadual de ensino na cidade de Nova Olímpia e que este ano 2015 no dia 11 de julho a associação recebeu a visita dos Indígenas no bairro onde foram realizadas atividades culturais e também partidas de futebol como nos últimos dias 06/07/15.   
 
De acordo com as lideranças da aldeia ‘UMUTINA’, localizada as margens dos rios Paraguai e Bugres a 15 km da cidade É amigável o relacionamento entre índios e fazendeiros e todos os vizinhos se respeitam mutuamente. A aldeia fica em uma área de 28 mil hectares onde eles vivem da caça, pesca e  cultivo de mandioca, arroz, feijão e banana.
 
 O Cacique Lucimar Calomezoré, reclamou dos investimentos feitos pela Tribo ano passado, “fomos influenciado pelo governo do estado a adequarmos algumas ações para receber turistas, nossa parte fizemos! Mas até hoje não houve respostas por parte do estado.
 
A diretora da escola indígena professora Edna Calomezaré, revela que a escola tem boa estrutura e que o laboratório de informática é responsável por cerca de 80% do aprendizado dos jovens índios da aldeia, que hoje já estão espalhados e fazem parte de diversas universidades no Brasil, nos diversos cursos ou fazendo mestrado e até mesmo doutorado.

A diretora diz que é possível formatar pacotes turísticos e através deste endereço eletrônico (bbg.eei.jula.pare@seduc.mt.gov.br), devem ser feitos os primeiros contatos, juntamente com as outras lideranças da aldeia afirmaram ser possível um dia ou mais, de Indio.

Os que se interessarem em fazer turismo rural os pacotes podem ser montados de acordo com o desejo dos turistas. A Aldeia esta a 15 km de Barra do Bugres e os índios são muito sociáveis.

Luiz Fernando é o Indio coordenador junto a FUNAI, e é também uma das lideranças que esta mais relacionada com as politicas sustentáveis da aldeia. Ele demonstra alto nível de conhecimento e preocupação sobre o tema.
 
“São dois rios e mais de seis nascentes dentro da aldeia, e estão em ótimas condições de preservação” afirma Luiz.