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16/09/2009 - 00:00

Professores de MT param hoje por piso

Por Jornal Oeste

JOANICE DE DEUS Da Reportagem Marcha pela “Qualidade na Aprendizagem com promoção profissional” deve reunir cerca de cinco mil trabalhadores da Educação hoje à tarde, em Cuiabá. O ato público é nacional e tem protestos marcados para acontecer em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. No Estado, a mobilização irá paralisar as atividades nas escolas estaduais e municipais nesta quarta-feira. Porém, em alguns municípios como Juara, onde a categoria está com um mês de salário atrasado, a suspensão será estendida até sexta-feira, e em Porto dos Gaúchos, os profissionais estão com indicativo de greve. Um dos objetivos da marcha é fazer valer a lei 11.738 de julho de 2008, a chamada “Lei do Piso”. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, a caminhada sairá de dois locais. Um deles será na Universidade Federal (UFMT), na avenida Fernando Corrêa, e o outro do Museu do Rio, no Porto. “As duas vão se encontrar na Getúlio Vargas, de onde seguem para o Palácio Alencastro”, comentou. Os trabalhadores das redes estadual e municipal cobram a implantação imediata do piso nacional de R$ 1.132,40. O piso foi regulamentado pela Lei 11.738/08, que fixa remuneração unificada para professores do ensino fundamental e médio, aposentados e pensionistas do setor. Porém, os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná impetraram no STF uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a Lei do Piso. Ao manifestar-se sobre a liminar, o STF reconheceu a vigência do novo piso a partir de janeiro de 2009, mas suspendeu a determinação de reservar 2/3 da jornada dos professores para atividades em sala de aula, anulando indiretamente, o dispositivo que reserva 1/3 da jornada para tarefas extra-aula. O objetivo é apressar o julgamento do mérito da Adin.
 
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