Jornal Oeste

O vereador Edmilson Campos (Café no Bule) – 1º secretário e relator da CCJ da Câmara Municipal de Cáceres notificou na sessão desta segunda-feira (06.07) o presidente Marcinho Lacerda (PMDB) para que sejam tomadas providências legais, tais como; Notificação ao Ministério Público Estadual com relação ao ato administrativo do prefeito Francis Maris Cruz (PMDB) que alterou o texto do Plano Municipal da Educação aprovado pela Câmara no dia 18 de junho.

Café no Bule apresentou cópia do Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso do dia 25 de junho onde consta a publicação da lei nº 2.482 que dispõe sobre a aprovação do Plano Municipal da Educação para o decênio 2015-2025.

De acordo com a publicação o Chefe do Executivo Cacerense sancionou a lei com a ressalva de que a valorização dos profissionais da educação básica prevista na meta 17 do anexo 1 trata-se de compromisso dependente de deliberações do Fórum Nacional de Educação, da ajuda financeira da União e do Estado e, mediante norma regulamentar que atenda a Lei Complementar 101 de 04.05.2000 – LFR.

“Essa ressalva apresentada pelo prefeito Francis não foi discutida e muito menos aprovada pela Câmara e tem apenas o objetivo de se eximir da responsabilidade de colocar o Plano Municipal da Educação em vigência como forma de se valorizar os nossos professores” argumentou Café no Bule.

Ao usar a tribuna o vereador Rubens Macedo (PR) tentou justificar o ato alegando, segundo ele, que devido o prazo para sancionar a lei foi feita a publicação dessa maneira. Para Macedo, o Executivo deverá encaminhar ao Legislativo um Projeto de Lei para corrigir essa questão.

Para o vereador Tarcísio Paulino (PSB) esse é mais um exemplo de que o Chefe do Executivo Cacerense não respeita as decisões do Poder Legislativo e tão pouco os profissionais da educação. Segundo Tarcísio, o Plano Municipal da Educação foi aprovado por unanimidade com apoio dos profissionais da educação e mesmo assim houve essa manobra cujo conteúdo desonera o Chefe do Executivo Cacerense de cumprir quaisquer metas e compromissos estabelecidos na lei.

Visivelmente incomodado com a situação o presidente da Câmara Marcinho Lacerda (PMDB) prometeu que irá tomar todas as providências cabíveis, conforme a notificação feita pelo vereador Edmilson Campos (Café no Bule) no sentido de  cobrar explicações do prefeito Francis Maris Cruz (PMDB). Lacerda também informou que vai encaminhar o caso a Assessoria Jurídica da Câmara para análise.

RECONHECIMENTO

Por indicação do jornalista e vereador Edmilson Campos (Café no Bule) os radialistas Ildefonso Rosa, Paulo Rocha e Dábolis Jr irão receber a mais alta outorga concedida pela Câmara de Vereadores que é o Título de Cidadão Cacerense. A homenagem é concedida anualmente em Sessão Solene realizada no dia 1º de outubro data que se comemora em todo país o Dia do Vereador.

Ildefonso T. Rosa é paranaense e está em Cáceres desde a década de 80 quando aqui chegou para a implantação da Rádio Jornal Am. Luiz Paulo Rocha de Oliveira é sul-mato-grossense e também está erradicado em Cáceres desde a década de 80. Tanto Ildefonso Rosa quanto Paulo Rocha estão em plena atividade profissional na Rádio Jornal Am.

O terceiro homenageado é Mato-grossense de Rondonópolis e está em Cáceres desde o início do ano 2000. Com passagem marcante por emissoras de tevê Vagner Amarante de Almeida cujo nome artístico é Dábolis Jr atualmente desenvolve sua atividade profissional na recém-inaugurada Radio Centro América Fm.

Ao justificar a homenagem o vereador Edmilson Campos (Café no Bule) disse que um dos papeis do vereador enquanto representante do povo é reconhecer e fazer justiça às personalidades que contribuem ou contribuíram para o desenvolvimento de Cáceres.

“Trabalhei com o Ildefonso, com o Paulo Rocha e com o Dábolis Jr e posso assegurar que esses três brilhantes profissionais da comunicação exercem papel de grande destaque e como formadores de opinião têm contribuído muito para o desenvolvimento da nossa querida Princesinha do Rio Paraguai. Essa homenagem nada mais é que um ato de justiça” argumenta Café no Bule.