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25/06/2015 - 14:30

Contran volta a estender prazo para exigência de extintores ABC

Por Rodivaldo Ribeiro

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) resolveu prorrogar uma vez mais -- agora para 1º de outubro -- o prazo para exigência da troca dos extintores de incêndio com carga de pó BC pelos extintores de incêndio com carga de pó ABC. A decisão, publicada por meio de resolução, foi divulgada no dia 17 de junho no Diário Oficial da União. 

Esta é a terceira vez que os órgãos de regulamentação de trânsito do governo federal (Contran e o Departamento Nacional de Trânsito - Denatran) alteram o prazo para obrigatoriedade da troca. A última vez foi no dia 25 de março, quando esse período foi esticado por mais 90 dias, fazendo-o expirar -- e, portanto tornar obrigatória a troca -- nesta quinta-feira (25). A fiscalização, já com previsão de aplicação da multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira, iria começar no dia 1º de julho. 

De sua parte, o Denatran e o Contran afirmam que a exigência tem como único e exclusivo motivo a salvaguarda da vida dos motoristas e passageiros, pois o extintor ABC seria mais completo do que o BC, utilizado por diversas marcas e modelos de veículos. O novo tipo seria mais eficaz no combate a incêndios em materiais como madeira e tecido, comuns na fabricação do acabamento interior dos carros, estofados, tapetes, painéis (a informação é contestada em testes com vários vídeos na internet, mas o governo não arreda o pé). Além disso, o extintor com carga ABC tem prazo de validade maior que o BC, de cinco anos em média. 

LONGO CAMINHO -- Uma resolução do Contran de 2004 estabelecia que até 2009 todos os veículos deveriam sair de fábrica com o extintor do tipo ABC. Mas a medida foi derrubada e só voltou a valer em 2009. Assim, mesmo modelos produzidos entre 2004 e 2009 podem conter o equipamento do tipo BC. Vale lembrar que o adiamento não desobriga o uso de um extintor automotivo, com prazo de validade em vigência. O não uso, ou uso de um item vencido também é passível de multa. 

Em Cuiabá, é bom pesquisar bem antes de comprar, pois as lojas estão de estoque cheio, à espera do fim do prazo, e aplicando um aumento médio de até 43% no preço. Numa primeira consulta, no começo deste ano, a reportagem encontrava por preços entre R$ 70 e R$ 90. Agora, em dez lojas consultadas, os preços estão variando entre os R$ 120 (o mais barato de todos) até R$ 160, mas há lojas vendendo por R$ 130, R$ 135 e R$ 140. O preço mais barato encontrado, mediante pedido de desconto e promessa de pagamento à vista e em dinheiro, foi R$ 110. 

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