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02/05/2015 - 09:22

Pontes e Lacerda aparece em 2° lugar no ranking dos municípios que mais contrataram em março de 2015

Por Wellyngton Souza

Mário Okamura/Rdnews

 (Crédito: Mário Okamura/Rdnews)
Pontes e Lacerda (442 km de Cuiabá) aparece em 2° lugar no ranking dos municípios que mais contrataram em março de 2015, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Foram criados 555 empregos formais e 359 pessoas foram demitidas. Assim, foi registrado um saldo positivo de 196,  crescimento de 2,5%.

Neste dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, e em meio aos questionamentos sobre a crise econômica do país, os dados do Caged revelam como está a geração de empregos formais nas principais cidades do Estado - confira aqui.

O levantamento levou em consideração apenas as cidades mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes e, como era de se esperar, a Capital lidera o ranking em geração de empregos. Ao todo, foram contratados 9.738 e demitidos 9.032, sobrando um saldo positivo de 706 novos postos de trabalho, num crescimento de 0,39%.

As cidades com mais demissões foram Lucas do Rio Verde e Sorriso, ocupando o 21°e 22° lugar, respectivamente. 

Em Lucas do Rio Verde  (283 km de Cuiabá), município responsável por boa parte da economia no Estado na exportação de soja, milho, algodão e agronegócio, 1.001 pessoas passaram a ter carteira assinada, mas houve o desligamento de 1.456 profissionais. Assim, foi registrado um saldo negativo de 455 empregos, num percentual de -2.39%. 

Já em Sorriso (418 Km de Cuiabá), a situação foi pior. A cidade comandada por Dilceu Rossato (PR) teve 1.107 novas contratações, mas 2.072 funcionários foram demitidos, gerando um decréscimo de 965, ou seja, -4,21%.
No geral, o maior corte ocorreu nos setores da agropecuária, -2.190 postos e comércio -951. O IBGE, por sua vez, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de domicílios elabora um levantamento mais aprofundado acerca da geração de empregos, que será divulgado na próxima quinta (7).

Dessa forma, em Mato Grosso, ao todo, houve mais demissões que admissões, com 2.214 postos de empregos eliminados. A conta leva em consideração a média entre os 22 municípios de analisados no Estado, como mostra o quadro. Apesar do cenário negativo, o número de cortes deste ano é menor que o do mesmo período do ano passado, que foi de -5.114.

Pesquisa

A pesquisa levou em consideração 8 setores que integram a atividade economia, sendo eles: extratividade mineral, industria de transformação,  serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária.

Em termos relativos, esse atraso de março equivale à retração de 0,33% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada, registrados no Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), do mês anterior. Resultado decorreu da queda do emprego principalmente nos setores da agropecuária e do comércio.

A economia brasileira gerou 5,2 milhões de empregos formais em 4 anos, revela pesquisa da Cageg. Avanço foi de 11,97% no período de 2008 a 2014.

No Centro-Oeste região que integra Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul, houve saldo positivo em 39.335 postos (+1,25%). No ano de 2014, o aumento no número de vagas formais foi de quase 1%, com o acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados.

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