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16/03/2015 - 12:52 | Atualizado em 16/03/2015 - 13:02

Esperança

Por Da Redação

Após ver, ouvir e ler todas as informações sobre a passagem de dois dias do governador Pedro Taques (PDT) por Cáceres, conclui definitivamente que não é ele que irá tirar a cidade e a região do atraso. A nossa esperança está depositada em uma figura que nem esteve na cidade durante a visita do governador. Trata-se do vice-governador Carlos Favaro (PP), colocado no governo pelo agronegócio para viabilizar economicamente a atividade que está em risco devido ao estrangulamento da logística de transporte da produção.
 
Como?
 
A necessidade imediata do agronegócio não perder competitividade o levou a ver na Hidrovia Paraguai/Paraná, a salvação mais rápida e eficaz para os seus negócios. Então, o setor vai usar o fato de ter patrocinado a eleição do atual governo, para utilizar a maquina governista, através de uma parceria, para concluir a pavimentação da MT 343 e construir um Porto em Santo Antônio das Lendas. Na outra ponta da articulação está o senador Blairo Maggi (PR) e a bancada federal, que devem descarregar, este ano, suas emendas para pavimentar os 68 quilômetros da BR 174, entre Cáceres e Morrinhos, federalizados em 2010 com esse propósito.
 
ZPE
 
Com a logística pronta, grandes criadores de gado da região, vão seguir os passos do Grupo Grendene e vão entrar no agronegócio. A produção de grãos vai atrair indústrias, como as de esmagamento de soja e de ração, forçando a consolidação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Atrás das indústrias vão vir empresas como a Copagaz do Grupo Zahran, que estuda utilizar o City Gate do Gasoduto Brasil/Bolívia para fornecer GLP para a secagem de grãos. A prova física de tudo isso que estou dizendo está sendo erguida na Avenida São Luiz na saída para Cuiabá. A americana John Deere não veio a Cáceres atoa! Mas se mesmo com essas explicações, você ainda tem duvidas, clique no link a seguir e leia a matéria de um período em que o Favaro ainda não era vice-governador http://www.hipernoticias.com.br/conteudo.php?cid=24169
 
Leonardo
 
Para o deputado doutor Leonardo (PDT), a visita de Pedro Taques (PDT), marca oficialmente o inicio do seu martírio político. Se o governador cumprir as promessas ele manterá o ‘casamento’ com os cacerenses, mas se isso não acontecer, é ‘divórcio’ certo.
 
Vetado
 
Por falar na estada do governador em Cáceres, muitos amigos e leitores me questionaram sobre a não participação na entrevista que Taques concedeu a Radio Difusora AM. Não fui convidado, mas se tivesse ido, certamente iria dar uma apimentada, afinal, o governador seguiu seus antecessores e prometeu concluir a pavimentação da MT 343. Não o chamaria de mentiroso como fiz com o seu antecessor, mas faria um questionamento de modo a mostrar para ele que o povo da região na acredita mais em promessas.
 
Bastidores
 
Alguns fatos curiosos marcaram a visita do nosso demagogo governador a Cáceres. Um deles foi à tentativa frustrada da equipe de assessores e soldados eleitorais do deputado doutor Leonardo (PDT), de fazerem com que o mão-de-vaca do prefeito Francis Maris (PMDB), bancasse as despesas com almoço e aluguel do Cine Xin. Para salvação de Marcelão Cardoso e outros serrotes, Marcelo Ribeiro, amigo pessoal e eleitor de Taques, acabou bancando o almoço de sexta-feira, 13, no luxuoso restaurante do Jubão da Padre Casemiro.
 
Grito
 
Por falar em Francis, um grupo de empresários está se organizando para entrar na Justiça contra os novos valores do Alvará e do IPTU. O curioso desta história é que os empresários são ligados a Associação Comercial e Empresarial (ACEC), de onde também é o secretário de Fazenda, Júnior Cezar Dias Trindade. E agora?
 
Prefeito
 
Ao contrário do que muitos imaginam os bastidores políticos em Cáceres com vistas à eleição para prefeito e vereador no ano que vem estão a todo vapor. O cardiologista Sergio Arruda, sem partido, intensificou nos últimos dias sua pré-campanha a prefeito. A partir desta semana, um grupo de servidores públicos do Estado, profissionais liberais, desportistas e policiais militares vão se reunir para lançar a pré-candidatura a prefeito do presidente de honra do Cacerense Esporte Clube, Renato Fidélis. Conversei com Renato e ele confirmou que alguns amigos estão lhe pedindo para colocar o nome a disposição da população. Ele afirmou que é filiado ao PMDB, mas não vê problemas em migrar para outra legenda se seu nome tiver a aprovação popular. Em 2012, Renato e Tato Giraldelli eram as opções do PMDB para a prefeitura juntamente com o atual prefeito Francis Maris (PMDB). Renato Fidélis é fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado e sobrinho do ex-prefeito Walter Fidélis.

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4 comentários

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  • por Mário Figueiredo, em 16.03.2015 às 21:59

    A falta de comentário será que é a ressaca da mobilização? ou...

  • por Marcio Lemes, em 16.03.2015 às 15:34

    Não importa de onde venham os recursos, se é do setor público ou privado, o importante é que venham e que sejam bem aplicados para sanar os problemas crônicos de Cáceres e região! Agora é momento de medir esforços, ser otimista, torcer a favor.

  • por João Santana, em 16.03.2015 às 15:25

    Olha não quero bancar o chato, mas uma preocupação me veio à mente: como ficará o trânsito dos caminhões que chegarão carregados de soja da região de Tangará da Serra até atravessar a cidade e chegar na BR 174? Não sou louco de ser contra a pavimentação e nem à chegada da soja em nossa região ( que é a única saída para o nosso desenvolvimento regional), mas me preocupa essa situação do trânsito em nossa cidade, que está alarmante pela péssima infra-estrutura das ruas, elevado número de veículos para nossas vielas e principalmente pela falta de respeito às leis de trânsito dos condutores.

  • por NOVISFORAZERO, em 16.03.2015 às 13:19

    Este Gonzaga tá meio estranho: não chama o governador de mentiroso, mas chama de demagogo, o que na prática da no mesmo deixa claro que a ZPE, se sair não será um feito do Governador diz que não foi convidado para a entrevista, uai, precisa?! costuma chamar o governador de mini Collor, mas não diz porque. Resumindo: ou o Gonzaga sabe de muitas coisas que nós seres médios, não sabemos, ou está à serviço de alguém. Perguntar não ofende: A quem serve o nobre Gonzaga?

 
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