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09/03/2015 - 17:24 | Atualizado em 11/03/2015 - 07:36

Servidores estão pessimistas com Reforma Administrativa e Vale Alimentação

Por Assessoria/SSPM

Assessoria SSPM

 (Crédito: Assessoria SSPM)
Após a Assembleia Geral realizada na última sexta-feira, 6, que inclusive contou com a presença do Assessor Especial, Átila Gattass e do secretário de Finanças, Bruno Frank Teixeira, os servidores da prefeitura de Cáceres, demonstraram pessimismo em relação as propostas de Reforma Administrativa e a criação de um Vale Compras no valor de R$ 200 reais.
 
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), Claudiney Lima, foi o primeiro dizer que não acredita que a Reforma sairá este ano e que ela promova a melhoria salarial sonhada pela categoria.
 
Ele acrescentou que desconfia que a prefeitura já sabe disso por isso está se dispondo a dar o Vale Compras.
 
Lima justificou a sua posição afirmando que não há previsão orçamentária e muito menos caixa para aumento salarial. Além disso, para elevar o salario da maioria dos servidores para o Salario Mínimo, seriam necessários 42% de reajuste, que por conta da isonomia teria que ser dado aos demais servidores.
 
O presidente do SSPM, também colocou em duvida a execução do estudo da Reforma Administrativa. Ele disse que o preço fechado pelo serviço está muito abaixo do preço de mercado.
 
‘Não devemos criar falsas expectativas ou fazer planos. Tanto a Reforma quanto o Vale Compras, se saírem, não atenderão as nossas expectativas, pois o que nós queremos é um aumento real dos nossos salários e não paliativos com claros fins eleitoreiros’, disparou.
 
O advogado do SSPM, Wagner Leite, compareceu a Assembleia para prestar esclarecimentos sobre o andamento do recurso contra a suspensão da execução de uma sentença transitada e julgada que obriga o município a pagar 22,22% de perdas salarias aos servidores referente à uma ação de 2008.
 
Ele informou que nos próximos dias fará uma defesa oral no Tribunal de Justiça buscando reverter à decisão da primeira instância que extinguiu o mérito da ação.
 
‘Vamos mostrar aos desembargadores que a juíza não poderia ter atravessado em uma ação transitada e julgada, inclusive no próprio TJ’, argumentou.

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2 comentários

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  • por Alex, em 10.03.2015 às 17:20

    É uma questão cheia de contradições de ambas as partes: de uma lado o presidente do sindicato afirmando que "não existe caixa e nem previsão orçamentária" para reajustes. Então o sindicato está cobrando algo que sabe que a prefeitura não tem condições de dar. Por outro lado, a prefeitura não para de convocar concursados e de realizar seletivos inchando ainda mais o quadro de servidores. Então a alegação de que a folha está no limite máximo da lei responsabilidade fiscal não é verdadeira!!

  • por flavio de pinho, em 09.03.2015 às 22:31

    PROBLEMAS JURÍDICOS À PARTE, GUERRA DE JUÍZES TAMBÉM. VAMOS AGUARDAR OS ACONTECIMENTOS DESTA ADMINISTRAÇÃO PARA NOS POSICIONARMOS, PQ ATÉ SÓ FOI REBATES, QUESTIONAMENTOS E IMPEDIMENTOS CRIADOS. ISSO GEROU OPINIÕES DIVIDIDAS NUMA CATEGORIA QUE JÁ É DESUNIDA. ORA O SINDICATO VAI RESOLVER A SITUAÇÃO DO SERVIDOR? PODERÁ FAZER O QUÊ? ESTIMULAR E INCENTIVAR UMA GREVE? E AÍ NÃO SE RESOLVE NADA E PAU PRO SERVIDOR? DESCONTO POR DIAS PARADOS...

 
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