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04/03/2015 - 17:04

MPF dá 10 dias para Construtora Paiaguás alterar projeto de lançamento de águas pluvias na Baia do Malheiro

Por Assessoria/MPF

Jornal Oeste

 (Crédito: Jornal Oeste)
O Ministério Público Federal requereu à empresa responsável pela construção do Projeto Residencial Dom Máximo, em Cáceres, a apresentação de novo projeto para o tratamento do esgoto que contemple as adequações indicadas em laudo pericial elaborado por perito da instituição.

O procedimento foi inicialmente instaurado em decorrência de denúncia de que a empresa responsável estaria abrindo um canal para o esgoto desaguar diretamente do residencial em área de praia do Rio Paraguai, local conhecido como Baia do Malheiros. Em reunião realizada no fim de 2014, muitos cidadãos demonstraram preocupação com a possibilidade de contaminação da praia que fica próxima ao local da obra onde serão construídas 515 casas e previsão de cerca de dois mil habitantes.
 
O técnico responsável pela obra, no entanto, esclareceu que o canal previsto para desaguar naquela área é destinado apenas à drenagem das águas da chuva, não produzindo nenhum tipo de poluição, enquanto o esgoto receberá tratamento em estação própria para, posteriormente, ser despejado em córrego que desemboca no Rio Paraguai.
 
Embora o projeto tenha sido aprovado pelos órgãos ambientais, o Ministério Público Federal entendeu necessária a avaliação do projeto por um perito em Engenharia Sanitária da instituição, a fim de comprovar a inexistência de potencial poluidor do empreendimento, especialmente diante da importância do Rio Paraguai, destino final do esgoto tratado.
 
O laudo pericial recomendou a adoção de uma medida alternativa para desinfecção da água que não provoque formação de subprodutos e, posteriormente, seja realizada o monitoramento dos efluentes da Estação de Tratamento.
 
A empresa responsável pela obra, Imobiliária e Construtora Paiaguás, tem prazo de 10 dias para comunicar ao MPF, o novo cronograma de adequação do projeto de acordo com as orientações dadas pela perícia, para que seja avaliada a necessidade de adoção de outras medidas que impeçam a poluição do Rio Paraguai.

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  • por andre, em 06.08.2015 às 20:42

    Utilidade pública. Construtora Calli (Calli construtora e incorporadora) não cumpre Oque promete. Fala que vai ter isso e aquilo na construção e não tem. Grande problemas como falta de ligação de esgoto, rachaduras. Não instala portão que está no contrato, não coloca aquecimento solar que está no contrato, capitação da água da chuva não fez, postes de energia irregular, gesso mal feito. Isso tudo é uma das coisas que constam no processo. Fora que tentam enganar cobrar mais sempre. Há usam laranja para vender pois a caixa não aprova para eles. Parece uma coisa comum que fazem. Estão envolvidos Torquato Maia e sua esposa Alexandra bressam. Proprietária da construtora Alexandra bressam me. E a irmã do Torquato Eunice. Envolvem se vários laranjas que são usados para continuar a vender. Ollin construtora é uma de suas envolvidas. Tiraram o site do ar. Tudo isso que digo é Oque estão sendo acusados. Uma coisa eu digo pesquise os processos sempre. Esse texto é para ajudar as pessoas a tomarem cuidado e pesquisar sobre de quem está sendo comprado. Vá no Google veja os processos pelo nome deles. Busque informações sempre. Pois essa empresa e os envolvidos são perigosos.

  • por Jucabala, em 05.03.2015 às 00:13

    GRANDE MENTIRA da construtora... Assim como a outra construtora os dejetos do Jardim Aeroporto são despejados no córrego da Piraputanga e consequentemente levados para o Rio Paraguai, e que a correnteza traz para a cidade, donde é retirada a água para nosso consumo... Alega-se também que é drenagem das águas das chuvas... Quem passa por lá sente e vê o esgoto que é. A não ser que esteja chovendo MERDA em Cáceres. O MP, a FEMA, o IBAMA tem que apurar quem foi o corrupto que aprovou esses projetos...

 
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