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01/03/2015 - 09:29 | Atualizado em 01/03/2015 - 09:34

Integração lavoura-pecuária será tema de encontro em Cáceres

Por Ascom Famato

Ascom Famato

 (Crédito: Ascom Famato)
O Sindicato Rural de Cáceres e a Agropecuária Grendene Ltda, com o apoio de várias instituições, realizarão dia 31 de março, das 8h às 17h, o 2º Encontro Técnico da Soja e do Milho na Região Sudoeste de Mato Grosso. O evento é voltado para produtores rurais, profissionais da área, empresas do setor agrícola e acadêmicos da área de ciências agrárias.
 
O tema do encontro será "A integração lavoura-pecuária no desenvolvimento regional". De acordo com o presidente da comissão organizadora do evento, João Oliveira Gouveia Neto, um dos principais objetivos é mostrar que é possível produzir grãos sem diminuir a área da pecuária. "Nossa região tem uma potencialidade muito grande tanto para soja quanto para o milho. Vamos apresentar a integração lavoura-pecuária como uma alternativa viável para o nosso produtor", afirma Neto.
 
Entre os diferenciais deste encontro em relação ao do ano passado está o local do evento que desta vez será na Fazenda Ressaca - Agropecuária Grendene. "Escolhemos uma fazenda que implantou a integração lavoura-pecuária, assim os participantes poderão conhecer de perto as oportunidades e desafios desse sistema", acrescenta Neto.
 
Também será apresentado no Campus do IFMT de Cáceres, vizinho a fazenda, uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Embrapa, demonstrando os sistemas agroflorestais, agrícolas e silvipastoris capazes de viabilizar o melhor aproveitamento sustentável dos recursos naturais que podem ser usado como modelo para médias e pequenas propriedades.
 
A fazenda Ressaca este ano está trabalhando pela primeira vez com a implantação do sistema de integração lavoura-pecuária. Foram plantados 1.000 hectares de soja que devem render cerca de 50 sacas/ha. No mesmo local são criadas cerca de 30 mil cabeças de gados de corte e reprodutores. Segundo o diretor de Pecuária da propriedade, Ilson Ribeiro Corrêa, a integração surgiu como uma alternativa de segurança. "Diversificar a nossa produção nos trouxe mais segurança econômica e financeira. Acreditamos que é sempre bom investir em mais de uma cultura. Dessa forma, as dificuldades serão menores se alguma delas não passar por um bom momento", explica Corrêa.
 
Programação – Na programação durante o período da manhã haverá uma visita ao campo, onde serão apresentados o caso da fazenda Ressaca, que utiliza o sistema de integração lavoura-pecuária, e no IFMT na Unidade de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e sustentabilidade do solo. No período da tarde haverá um painel para abordar assuntos como a sustentabilidade do sistema de produção de grãos, logística de escoamento de grãos na região sudoeste e produção grãos e de carne.
 
Mais informações no Sindicato Rural de Cáceres pelos telefones (65) 3223-2111 ou (65) 3223-0717.

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4 comentários

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  • por Ciência e futuro, em 02.03.2015 às 11:00

    Cacerense, podemos protestar deixando de comer produtos do supermercados, vamos produzir os nossos alimentos nos nossos quintais os que necessitamos. De forma orgânica. Assim não tem para quem vender. Vamos deixar de consumir óleo de soja, margarina, carnes, energia elétrica e etc. Produzindo com ciência e seriedade o impacto ambiental é mínimo. O que está contaminando é o povo porco que joga lixo em qualquer lugar, contaminando os mananciais hídricos.

  • por Imazapyr, em 02.03.2015 às 10:04

    Enfim, os horizontes começam a se abrir nas "terras improdutivas" da "banda de cá". Esse modelo de pecuária rudimentar com menos de 0,5 boi/alqueire tem que acabar e dar espaço para uso racional do solo, garantindo desenvolvimento de uma cadeia produtiva que, quiçá, poderá tirar nosso município dessa "lama" de atraso.

  • por CACERENSE, em 01.03.2015 às 17:05

    DEVEMOS FICAR ATENTO QUANTO A PRESERVAÇÃO DAS NOSSAS BACIAS HIDROGRÁFICAS, OS AGROTÓXICOS QUE SERÃO UTILIZADOS NAS LAVOURAS DE SOJA FAZEM MAL TERRÍVEL A PAPULAÇÃO E A RIQUEZA FICA NA MÃO DE POUCOS. SERÁ QUE ISSO QUE QUEREMOS PARA NOSSA CIDADE NÃO PODERMOS PLANTAR MAIS PORQUE AS NOSSAS PLANTAÇÕES IRÃO FICAR TODAS CONTAMINADAS SEM CONDIÇÃO DE SEREM CONSUMIDAS.PENSEM NISSO POPULAÇÃO CACERENSE .

  • por Gilmar Batista Marostega, em 01.03.2015 às 11:38

    Bastante oportuno buscar novas tecnologias de manejo das atividades agropecuárias de nossa região sempre visando a sustentabilidade econômica e ambiental do empreendimento. Ganhos expressivos são obtidos quando da integração das cadeias produtivas de gado, grãos e florestas, com benefícios sociais a todos. Parabéns pela iniciativa!

 
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