Jornal Oeste

Da Redação A Faculdade Indígena Intercultural da Unemat foi destaque em matéria recentemente publicada na revista semanal Isto É (14.08). Intitulada “Cocar, diploma e salário”, a reportagem da jornalista Renata Cabral mostra como a abertura de vagas em universidades e a oferta de estágios estão mudando a vida de indígenas brasileiros. O texto mostra que em Mato Grosso, existem iniciativas voltadas para os diferentes povos. “A Faculdade Indígena Intercultural formou 276 profissionais e estuda a criação de cursos de enfermagem e agronomia. Por enquanto, eles têm acesso a carreiras além da pedagógica pelo sistema de reserva de vagas, que existe em algumas faculdades, inclusive com vestibulares simplificados”. Outro exemplo apresentado é de Mutua Mehinaku, 28 anos, da aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. O acadêmico formou-se professor na Faculdade Indígena e hoje faz mestrado em antropologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele tenta documentar as línguas de seu povo. "Minha esposa não queria deixar, porque temos três crianças e alguém precisa caçar, pescar e fazer roça para elas viverem bem", diz ele, que planeja retornar e voltar a ser professor assim que o curso acabar. O ingresso dos professores formados Faculdade Indígena Intercultural em mestrados demonstra a qualidade dos cursos ofertados pela Unemat, destaca o vice-reitor da Unemat e coordenador, Elias Januário. Sediada no campus da Unemat em Barra do Bugres, a Faculdade Indígena objetiva o desenvolvimento de cursos de graduação e pós-graduação que possibilitem a formação em serviço de professores e profissionais indígenas em diferentes áreas. Para ver matéria completa: www.terra.com.br/istoe. Autor(a): Danielle Tavares