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07/11/2014 - 21:46

Índia de 45 anos acusada de bruxaria é queimada viva

Por Terra

Terra

 (Crédito: Terra)
 Uma mulher acusada de bruxaria foi queimada viva após ser amarrada a uma estaca e servir de alvo a flechas, no Paraguai, informou o Daily Mail. A índia Adolfina Ocampos, de 45 anos, foi morta pelos membros do grupo étnico Mbya Guarani depois de ter sido condenada à morte pelo líder da comunidade.

 
A data da morte é desconhecida, mas se sabe que o crime aconteceu na aldeia de Tahehyi, 290 quilômetros ao norte da capital Assunção.

Fany Aguilera, a promotora local, considerou nove homens do vilarejo que admitiram ter matado a vítima culpados pelo crime de homicídio.
 
A Agência de Refugiados da ONU estima que milhares de pessoas em todo o mundo sejam acusadas de bruxaria todos os anos. Elas são, geralmente, abusadas, retiradas de suas famílias e comunidades, e em alguns casos, assassinadas. Ainda assim, Jose Zanardini, um padre e antropólogo italiano, conta que o caso registrado no Paraguai é incomum. "Eu trabalho no Paraguai há 40 anos e não me lembro de um episódio semelhante, de execução por feitiçaria. A morte dessa mulher é isolada e fora do comum no que diz respeito à coexistência dos 20 diferentes grupos indígenas paraguaios. Em geral, os indíos costumam ser tranquilos e tolerantes".
 
A agência estatal de proteção aos povos indígenas comunicou na última quarta-feira que "embora as comunidades indígenas sejam regidas pelo sistema normativo que se fundamenta em seus costumes, seus atos não podem violar os direitos constitucionais de respeitar a vida e a liberdade das pessoas".

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  • por ARISTEU, em 25.12.2014 às 05:52

    A MORTE, SÓ A DEUS PERTENCE QUEM SOMOS NÓS PARA JULGAR.

 
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